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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Namorada de Lula tem cerca de 40 anos e visita o ex-presidente com frequência

A socióloga Rosângela da Silva e o ex-presidente Lula se conheceram durante as Caravanas da Cidadania, projeto que levou lideranças políticas e sindicais, técnicos e especialistas a percorrer, com o então presidente, um total de 359 cidades de 26 estados brasileiros. O ex-presidente e Rosângela estão apaixonados e planejam se casar, segundo o ex-ministro e economista Luiz Carlos Bresser-Pereira.

Ambos mantiveram a amizade ao longo destes anos, inclusive profissionalmente, conforme informações do colunista Guilherme Amado, da Revista Época.

A companheira de Lula vive em Curitiba, é paulista e costuma ser chamada pelos amigos pelo apelido de Janja.

O relacionamento entre Lula e Rosângela é de conhecimento de petistas há mais de um ano, uma vez que os dois já namoravam mesmo antes de Lula ser preso. Rosângela trabalha há 16 anos na Itaipu Binacional e, neste período, foi cedida para a Eletrobras durante três anos e nove meses. Segundo amigos do casal, Rosângela visita Lula com frequência na cela da PF e tem cerca de 40 anos.

Nas redes sociais, Rosângela tem uma série de fotos enfeitadas com mensagens de apoio à liberdade de Lula. Numa das fotos, de junho do ano passado, ela posou abaixo da lua cheia e escreveu "O amor nos aproxima — a lua sobre nós".

TJCE espera julgar mais de 80 casos de homicídio em uma semana

Na IV Semana Estadual do Júri, que acontece de 10 a 14 de junho, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) estima superar o número de ações penais de crimes contra a vida durante realizadas na última edição do evento. Em 2018, a Semana levou a julgamento 80 processos. Segundo o desembargador Henrique Jorge Holanda Silveira, coordenador da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública do Ceará (Enasp-CE), que organiza a força-tarefa, o total de julgamentos neste ano deve ser maior do que o da edição anterior.


"Todos os juízes do Tribunal do Júri de todas as comarcas do Ceará estão envolvidos. É um trabalho bem árduo, mas todos estão se preparando com muito empenho. O objetivo é dar vazão aos crimes dolosos contra a vida e mostrar para a sociedade que o Poder Judiciário está preocupado em atender à demanda pendente", explica o desembargador, ressaltando que, em três edições, o evento julgou um total de 303 recursos.

Crimes

Ainda conforme o magistrado, a prioridade para os julgamentos serão os réus presos que cometeram crimes dolosos contra a vida, isto é, homicídios tentados e consumados, infanticídio, feminicídio, aborto, instigação ao suicídio e delitos cometidos em torno de bares e casas noturnas.

Os casos que deverão ser julgados no próximo mês já devem ter passado pela fase de colheita de provas, depoimento das testemunhas de acusação e defesa, além do interrogatório do acusado. Nesta etapa, o juiz decide se o réu foi absolvido, se emite uma sentença de impronúncia diante da não confirmação dos indícios alegados. Se optar por desclassificar o crime, por entender que a denúncia à qual o suspeito responde se trata de um outro crime, o juiz pode encaminhar o caso para o Júri.

Não há restrições quanto à data de tramitação do processo, podendo ir a júri denúncias de qualquer período. "Pode ser um muito recente ou um já mais antigo. Por exemplo, um que ocorreu no fim do ano passado, se tiver pronto para julgamento, ele entra. Às vezes, há alguns bem antigos porque tiveram recursos no TJ ou no Supremo Tribunal de Justiça. Não dá para precisar se vai ser um processo novo ou não", justifica o desembargador Henrique Jorge Holanda Silveira.

Evento

A IV Semana Estadual do Júri também vai abrir espaço para estudantes de graduação ou pós-graduação em Direito interessados em assistir às sessões de julgamento. As inscrições começaram na última segunda-feira (13) e seguem até o dia 31 de maio. Os acadêmicos devem enviar e-mail para inscricoessecap@tjce.Jus.Br informando nome completo, CPF, instituição de ensino e os dias em que podem participar do evento. A Seção de Capacitação do Fórum Clóvis Beviláqua (Secap) emitirá declaração de participação que vale como atividade complementar.

Para o TJCE, a iniciativa tem o propósito de aproximar o Judiciário da sociedade cearense. "Quem sempre lucra é a sociedade. A comunidade universitária vai estar toda engajada. Nós vamos fazer júris para mostrar à população que se está trabalhando", avalia o desembargador.

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