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quinta-feira, 17 de março de 2016

POLICIAL MILITAR RECUSA APOSENTADORIA APÓS PERDER BRAÇO E INSPIRA COLEGAS
























Ele perdeu membro em acidente durante viagem para ver filho recém-nascido. 'Tem gente com a situação pior que a minha e que não para de lutar', diz.

A história do sargento José Nelson dos Santos Silva, de 45 anos, tinha tudo para terminar no dia 15 de agosto de 2015, quando ele sofreu um grave acidente próximo de Goiânia (GO). Em uma colisão com um caminhão, ele perdeu um braço, mas manteve a vida e a vontade de dar a volta por cima.
"Quando eu acordei viu o braço amputado pensei: a vida acabou, acabou tudo para mim, meus sonhos morreram", conta emocionado. Jose Nelson é policial militar desde 1993, quando saiu de Arco Verde (PE), após passar em um concurso público no Tocantins.
O acidente aconteceu justamente em um momento de grande alegria para ele, logo após o nascimento do segundo filho.
"Eu estava viajando para Goiânia para ver o meu filho. Estava com meu cunhado. Já chegando na cidade percebi que ele cochilou."
"Quando eu chamei, ele tirou o máximo que pode, mas bateu na lateral do caminhão, que arrancou a porta do lado direito onde eu estava. Eu fui arremessado e perdi muito sangue. Vi que o braço já estava praticamente apartado."


Durante os três meses de recuperação, o sargento ouviu várias vezes que seria aposentado. "Os colegas sempre falando que automaticamente eu iria aposentar. Isso soava como uma facada. Tinha acabado meu sonho de sair com o sentimento de dever cumprido."
"Depois levantei a cabeça, lembrei dos meus filhos e percebi que não tinha nada perdido. A vida continua. Tem muita gente com a situação pior que a minha e que não para de lutar. Sabia que ainda poderia contribuir com a sociedade", afirmou.

O pedido de Silva soou estranho até para o médico. "Perguntei se poderia optar por trabalhar e ele até brincou: mas está faltando um braço. Aí eu respondi, estou deficiente, mas não estou inválido."
O sargento saiu do setor operacional e atualmente trabalha no setor de transportes da 2ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Augustinópolis, extremo norte do Tocantins.
"Foi um recomeço. As vezes a gente está nessa situação e tende a se ver como um aleijado, mas tenho atendido as expectativas dos meus comandantes. Sou grato porque me deram a chance de terminar o meu dever", finalizou.

Inspiração


Para os comandantes, o sargento é motivo de inspiração. "Ficamos consternados quando ele sofreu o acidente e por tudo que passou. Mas ficamos ainda mais admirados por ele ter tomado a iniciativa de permanecer na corporação como um policial da ativa", comentou o comandante da 2ª CIPM, major Denyure de Meneses Cavalcante.

G1

CURIOSIDADE! POR QUE FUMAR MACONHA CAUSA TANTA FOME?



















Nova pesquisa indica o motivo da fome intensa causada pela cannabis

Um 'tapa na maconha' (uma tragada) estimula uma série de controladores celulares - e disso os cientistas sabem faz tempo. Um dos mais importantes é um receptor, chamado de CB1 que estaria envolvido com a fome absurda que pessoas que fumam maconha sentem. Agora, pesquisas novas mostram que o CB1 ajuda no processo da larica ao ativar neurônios que, em situações normais, fazem você se sentir mais satisfeito.
Mas como assim? Se ele ativa um neurônio que nos deixa com a sensação de saciedade, como estaria envolvido em um processo que pode fazer você atacar até aquele pote de picles velho no fundo da sua geladeira?
Normalmente, estes neurônios (chamados de POMC) produzem uma enzima chamada a-MSH, associada com a saciedade. Mas quando os receptores CB1 dessas células específicas são ativados, outra enzima é liberada. Ela é a beta endorfina, associada com a fome e também com a forma com que suportamos dor.
Para provar isso, os cientistas alteraram geneticamente um grupo de ratos para que os neurônios POMC fossem bloqueados - e, quando foram expostos aos efeitos da maconha e tiveram os receptores CB1 ativados, eles ignoraram a comida. Já os ratos normais, com neurônios POMC ativos, mostraram apetite maior do que o normal após serem expostos à planta.
Os POMC, ativados pelo CB1, tinham grandes níveis de radicais livres, criados por mitocôndrias quando elas convertem oxigênio e comida em energia. Esses radicais livres extras indicam que as mitocôndrias 'doidonas' estão tendo trabalho extra. Nesse ponto, os pesqusiadores acreditam que alguma proteína mitocondrial 'avisa' as células POMC para produzir enzimas que induzem a larica, as beta endorfinas (lembra dela ali de cima?).
Ok, quem usa maconha sente larica. Qual é a importância de compreender esse processo para a ciência? Se pesquisadores conseguirem criar um remédio capaz de reverter esse processo, poderia ser o fim da obesidade. Aliás, em 2006, uma droga similar foi vendida na Europa. No entanto, ela foi tirada do mercado após ser associada com ansiedade e depressão. Desde então, muitas farmacêuticas relutam em desenvolver remédios baseados no CB1.


Fonte: Galileu 

Metade da população brasileira não tem coleta de esgoto


Código:  00196077   Data da Foto:  27/03/2001   Data da Publicação:  09/11/2003   Título:     Assunto:     Legenda:  Crianças pulam sobre esgoto a céu aberto em rua do megaconjunto habitacional Nova Sepetiba, na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ). (Rio de Janeiro, RJ, 27.03.2001. Foto de Antônio Gaudério/Folhapress)   Local:  SP: São Paulo SP: São Paulo Brasil   Crédito:  Antônio Gaudério/Folhapress (Cód. Fot: 645)Metade da população brasileira ainda não tem esgoto coletado em suas casas e cerca de 35 milhões de pessoas nem sequer têm acesso a água tratada no País. É o que revela levantamento feito pelo Instituto Trata Brasil com base nos dados de 2014 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), divulgados no mês passado pelo Ministério das Cidades.
O índice (49,8%) coloca o Brasil em 11º lugar no ranking latino-americano deste serviço, atrás de países como Peru, Bolívia e Venezuela. Os dados dessas nações são compilados pela Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), que divulga o índice de 62,6% para o Brasil porque inclui fossas.
Os números mostram que a coleta de esgoto melhorou só 3,6 pontos porcentuais nos últimos cinco anos e ainda está muito distante da meta estabelecida pelo Plano Nacional de Saneamento Básico, que é atingir 93% de coleta no País em 2033.
“Caso se mantenha o ritmo atual, estimamos que só teremos serviços de saneamento universalizados a partir de 2050. Os patamares de atendimento do Brasil se mostram modestos mesmo na comparação com seus pares latino-americanos”, afirma Gesner Oliveira, ex-presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e autor do estudo.
Segundo o levantamento, metade dos R$ 12,2 bilhões investidos em saneamento no País ficou concentrada nas cem maiores cidades brasileiras. Mas, segundo o estudo, 64% das cidades analisadas investem menos de 30% do que arrecadam com a tarifa de água e esgoto cobrada dos consumidores.
“O avanço, além de lento, é desproporcional. Só as 20 melhores no ranking do saneamento investem, por habitante, duas vezes e meia a mais do que as 20 piores”, afirma o presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos.
Cidades
O ranking nacional feito pelo Trata Brasil com as cem maiores cidades mostra que apenas dois municípios, Belo Horizonte (MG) e Franca (SP), têm 100% de esgoto coletado. Piracicaba (SP), Contagem (MG) e Curitiba (PR) têm mais de 99%. Já as cidades de Ananindeua e Santarém, no Pará, são as duas piores do ranking, com nenhum esgoto coletado.
“Estamos separando o Brasil em ‘ilhas’ de Estados e cidades que caminham para a universalização da água e esgotos, enquanto que uma grande parte do Brasil simplesmente não avança. Continuamos à mercê das doenças”, afirma Carlos.
Já quando a análise é sobre o esgoto tratado, o índice nacional cai para 40,8%, apesar da pequena melhora de 2,9 pontos porcentuais desde 2010. Apenas três cidades paulistas (Limeira, Piracicaba e São José do Rio Preto) tratam 100% do esgoto coletado. Por outro lado, cinco municípios, entre os quais Governador Valadares (MG), Porto Velho (RO) e São João de Meriti (RJ), não tratam nada.
Os dados mostram que o índice nacional de perdas de água na distribuição, que mede o desperdício, foi de 36,7% em 2014, ano marcado pela estiagem no Sudeste e Nordeste do Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo

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