O União Brasil divulgou nesta quinta-feira (18) uma nota em que afirma ter dado prazo de 24 horas para que os filiados ao partido deixem os cargos em comissão que ocupam no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O prazo consta de uma resolução aprovada pela cúpula do partido nesta quinta.
Atualmente, o partido comanda o Ministério do Turismo, chefiado por Celso Sabino (União-PA), e ocupa cargos em diversos órgãos da administração pública.
Há semanas, Sabino vinha mantendo conversas com dirigentes da sigla e aliados para tentar uma solução e evitar a saída da pasta.
Além disso, o União foi o responsável por indicar os atuais ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional (Waldez Góes, que é do PDT) e das Comunicações (Frederico Siqueira).
Os dois nomes são da cota pessoal de Davi Alcolumbre (União-AP), que é presidente do Senado e um dos dirigentes da legenda.
Segundo o comunicado divulgado à imprensa, nesta quinta, a cúpula do partido aprovou uma resolução que determina a entrega dos cargos ocupados por filiados ao partido.
Aqueles filiados que não cumprirem a determinação do comando do União Brasil poderão ser punidos disciplinarmente, conforme o documento, por ato de “infidelidade partidária”. Entre as punições previstas no estatuto do partido, está a expulsão.
“Esse posicionamento, aliás, foi hoje unanimemente reforçado pela aprovação da resolução que determina aos filiados do União Brasil o desligamento, em até 24 (vinte e quatro) horas, dos cargos publicos de livre nome ação na Administração Pública Federal Direta ou lndireta, sob pena de prática de ato de infidelidade partidária”, diz a nota.
De acordo com a resolução aprovada pelo partido nesta quinta, qualquer membro do União Brasil poderá denunciar o descumprimento da regra sobre desembarque.
Fonte: G1
“Eles não se aguentam fora das tetas públicas”: Felipe Vasques critica PEC da Blindagem e dá resposta a opositores
O presidente da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, vereador Felipe Vasques (AGIR), durante a sessão ordinária desta quinta-feira (18), fez um duro pronunciamento contra a chamada PEC da Blindagem, aprovada nesta semana na Câmara dos Deputados. Para o parlamentar, a proposta representa “uma vergonha para o país”, ao criar privilégios que dificultam investigações e prisões de parlamentares sem autorização de seus pares. “Já existem tantos benefícios para a classe política, e agora querem mais um, que na prática protege até criminosos dentro do Congresso Nacional”, afirmou.
O presidente da Câmara chamou atenção ainda para o impacto direto em Juazeiro do Norte, já que parlamentares que representam a cidade na Câmara Federal votaram favoravelmente à proposta. Ele frisou que as emendas parlamentares enviadas pelos deputados não justificam uma votação contrária aos interesses da população. “O povo de Juazeiro do Norte, do Cariri e do Ceará não é besta. Não adianta enviar recursos e votar contra o povo”, concluiu.
Felipe Vasques ainda rebateu ataques à sua atuação, atribuindo-os a representantes da “velha política” que, segundo ele, tentam retomar práticas de retrocesso e corrupção. “Eles não se aguentam fora das tetas públicas”, disse o vereador, reforçando que seguirá trabalhando com seriedade e compromisso com o povo de Juazeiro do Norte.
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