A atriz e comediante Berta Loran morreu na noite deste domingo (28), aos 99 anos, no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela própria unidade de saúde, que lamentou a perda e prestou solidariedade à família, amigos e fãs. A causa da morte não foi divulgada.
Nascida em Varsóvia, na Polônia, em 1926, Berta chegou ao Brasil em 1937, aos 11 anos, acompanhada da família, que fugia da perseguição nazista. Desde cedo, encontrou nos palcos o caminho para a arte: sua estreia aconteceu ainda na adolescência, aos 15 anos, em uma companhia de teatro judaica ao lado do pai.
Com mais de sete décadas de carreira, Berta Loran se tornou um dos nomes mais queridos do humor brasileiro, acumulando passagens marcantes pela televisão, pelo teatro e pelo cinema. Foram mais de 2 mil atuações entre teatro e televisão.
Na TV Globo, a atriz participou de quase todos os programas humorísticos da emissora, como Riso Sinal Aberto (1966), Balança Mas Não Cai (1968), Faça Humor, Não Faça Guerra (1970), Satiricom (1973), Planeta dos Homens (1976), Escolinha do Professor Raimundo (1990), Zorra Total (1999) e A Grande Família (2012).
Além do humor, também brilhou em novelas, estreando em Amor com Amor se Paga (1984), de Ivani Ribeiro, no papel da empregada Frosina. Ao longo da carreira, esteve em produções de destaque, como Cambalacho (1986), Cama de Gato (2010), a segunda versão de Ti-Ti-Ti (2011), Cordel Encantado (2011) e A Dona do Pedaço (2019).
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