Pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, anunciaram a descoberta de um novo coronavírus em morcegos que utiliza a mesma porta de entrada nas células que o vírus causador da COVID-19. O vírus, detectado em laboratório, ainda não foi encontrado em humanos.
A notícia impulsionou as ações de fabricantes de vacinas na sexta-feira (21). Moderna subiu até 6,6%, Novavax teve alta de 7,8%, BioNTech SE (parceira da Pfizer na vacina contra a COVID-19) subiu 5,1% e Pfizer avançou 2,6%.
A descoberta levanta a possibilidade de que o novo vírus possa se espalhar de animais para humanos, segundo os pesquisadores em artigo publicado na revista Cell. O vírus infecta células ao se ligar a uma proteína presente em humanos e outros mamíferos, e está relacionado à família do coronavírus que causa a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS).
A MERS já infectou cerca de 2.600 pessoas em todo o mundo desde 2012, com taxa de mortalidade de aproximadamente 36%. A maioria dos casos ocorreu na Arábia Saudita, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O laboratório de Wuhan é conhecido por seus estudos com coronavírus de morcegos. Uma das teorias sobre a origem da pandemia de COVID-19 é de que o vírus teria escapado do laboratório, possivelmente por meio de um funcionário infectado. O instituto nega essa hipótese. Em 2023, os Estados Unidos suspenderam o financiamento para o laboratório, que recebia verbas da EcoHealth Alliance.
Em 31 de dezembro, o governo chinês reiterou que sempre agiu com “transparência” ao compartilhar informações sobre a origem da pandemia de COVID-19, após a OMS acusar o país de ocultar dados. Segundo a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Mao Ning, as informações de Pequim sobre prevenção, controle, diagnóstico e tratamento foram cruciais para o combate global à pandemia.
Fonte: Gazeta Brasiil
Voo com 94 brasileiros deportados dos Estados Unidos chega ao Ceará nesta sexta-feira (21)
![]() |
| Foto Kid Junior |
O voo com brasileiros deportados dos Estados Unidos chegou em Fortaleza por volta de 10h54 desta sexta-feira (21), trazendo 94 passageiros, segundo novo número estimado pelo Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC). Entre os repatriados, estão nove crianças e dois idosos.
Assim que desembarcarem em solo cearense, os repatriados passarão pelos mesmos protocolos adotados no voo anterior, segundo garantiu a secretária-executiva do MDHC, Janine Mello.
"A gente vai ter atendimento das equipes de saúde, da assistência social, a Polícia Federal ajuda no procedimento de imigração mais simplificado, exatamente para a gente conseguir dar agilidade a esse atendimento e garantir que as pessoas, o quanto antes, consigam voltar aos seus locais de destino", destacou.
Ainda conforme a secretária, as localidades de origem de todos os brasileiros no voo serão conhecidas somente após passarem pelo processo de triagem. A estimativa, no entanto, é que a maioria tenha como destino o estado de Minas Gerais.
FAB fará deslocamento até Minas Gerais
Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) foi designado para fazer o deslocamento dos deportados de Fortaleza até Belo Horizonte. A previsão é que a aeronave decole de Fortaleza por volta de 12 horas, com estimativa de chegada na capital mineira às 15 horas.
Este é o terceiro grupo de deportados brasileiros que retorna ao País desde o início da gestão de Donald Trump à frente da Casa Branca, sendo o segundo a chegar pela capital cearense.
No começo do mês, o governo federal escolheu Fortaleza como o destino de todos os voos com deportados brasileiros dos Estados Unidos a partir de então, e não mais Belo Horizonte, como vinha sendo feito.
A escolha pela capital cearense teve razões estratégicas e baseadas no Direito Internacional. Como os deportados são algemados, um aeroporto no litoral permite que os passageiros fiquem o menor tempo possível nessa condição em território nacional, o que é vedado pela legislação
Com informações do Diário do Nordeste.


Nenhum comentário:
Postar um comentário