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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Ceará possui sete açudes sangrando e 12 com armazenamento acima de 90%

 


Foto Honório Barbosa 
O mais recente boletim da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) divulgado nesta quinta-feira (20) sobre o volume armazenado nos reservatórios do Ceará traz a informação que o estado possui 7 açudes com capacidade máxima e estão sangrando, e outros 12 com armazenamento acima de 90%.

Entre eles, destacam-se o Arrebita, em Forquilha, o Forquilha, no mesmo município, e o Jenipapo, em Meruoca. Além disso, o Santo Antônio de Aracatiaçu, em Sobral, também se encontra nessa situação, com 99,15% de sua capacidade.

No entanto, o boletim também mostra que alguns reservatórios estão operando com volumes reduzidos, refletindo a distribuição desigual das chuvas e a necessidade de gestão eficiente dos recursos hídricos. Ao todo, 33 açudes estão operando com menos de 30% da capacidade.

Entre os reservatórios que apresentam volumes preocupantes está o Castanhão, o maior do estado, localizado no Alto Santo. O manancial encontra-se atualmente com apenas 27,44% de sua capacidade, um leve aumento em relação aos 27,47% registrados no início da quadra chuvosa.

Outra barragem em estado de alerta é o Flor do Campo, em Novo Oriente, que possui apenas 6,24% de seu volume máximo. Situação similar ocorre em outros reservatórios como o Barra Velha, em Independência, com apenas 0,87% de sua capacidade.

A região do Médio Jaguaribe, que concentra alguns dos maiores reservatórios, apresenta volumes reduzidos de armazenamento, o que pode impactar o abastecimento de várias cidades no futuro. O Orós, por exemplo, encontra-se com apenas 59,12% de sua capacidade, enquanto o Figueiredo, em Alto Santo, registra 27,94%.

Enquanto isso, na região do Sertão Central e dos Inhamuns, a situação também preocupa. O Cedro, em Quixadá, está com apenas 2,70% de sua capacidade total, e o Trapiá II, em Pedra Branca, opera com apenas 13,82.

Com informações do Portal GC Mais.

Reajuste salarial de 6,27% para professores da rede estadual do Ceará é aprovado

Foto Melinda Nagy/Shutterstock
O reajuste salarial para o magistério da rede estadual de ensino foi aprovado na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) nesta quinta-feira (20). O aumento salarial da categoria é de 6,27% do piso, ou seja, o valor mínimo que um professor com carga horária de 40 horas semanais pode receber é R$ 4.961,73. Com diferentes níveis de remuneração, esses profissionais podem receber vencimentos de até R$ 12.538,03. 

O percentual foi anunciado pelo governador Elmano de Freitas (PT), assim como o retroativo a 1º de janeiro, no último dia 11. O projeto chegou à Casa na terça-feira (18), foi lido em plenário na quarta, passou pelas comissões no mesmo dia e voltou ao plenário nesta quinta, recebendo aprovação definitiva.

Essa é uma obrigação a ser cumprida pelas prefeituras e governos estaduais, conforme a Lei Federal que estabeleceu o piso do magistério em 2008. No Ceará, a medida vai ser viabilizada com um investimento de R$ 280 milhões. Não há ainda, contudo, informações sobre como será feito o pagamento do retroativo.

Os novos valores já entram na folha de março, e sindicatos da categoria cobram o pagamento imediato dos valores pendentes. "Já falamos com o líder do governo, com a Casa Civil, estamos cobrando o Governo Elmano, junto à sua liderança. A luta continua, vale ressaltar a vitória, mas estamos atentos e vigilantes para cobrar, sim, implantação retroativo já", afirmou Anízio Melo, presidente do Sindicato dos Servidores da Educação e da Cultura do Ceará (Apeoc).

O PontoPoder buscou o deputado Guilherme Sampaio (PT), líder do Governo Elmano na Assembleia, para entender como deve ser o pagamento. Quando houver retorno, a matéria será atualizada.

Conforme o Governo do Estado, o reajuste deve atender a 62 mil educadores entre ativos, inativos, efetivos e temporários. As aposentadorias dos profissionais de nível superior do Grupo Ocupacional Magistério da Educação Básica (MAG) e as pensões decorrentes de seus óbitos, desde que, em ambos os casos, regidos pela paridade constitucional, também terão os valores reajustados.

Com informações do Diário do Nordeste.

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