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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Mulher espancada pelo marido no Ceará morre em hospital um dia depois

  Homem foi preso com uma arma de fogo artesanal

Maeva de Oliveira Bastos, de 46 anos, morreu após ser espancada pelo marido em Sobral

Uma mulher de 46 anos morreu, neste último domingo (9), em consequência das agressões sofridas do marido. Ela foi espancada na residência do casal no Bairro Alto da Expectativa, em Sobral, no interior do Ceará. O homem foi preso com uma arma municiada.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, na madrugada de sábado (8) a Polícia Militar recebeu denúncias de que um homem estaria agredindo a companheira.
Ao chegar ao endereço, os agentes encontraram a mulher ferida e o homem com sinais de embriaguez. Ele estava armado com uma arma de fogo artesanal.
A vítima, Maeva de Oliveira Bastos, foi socorrida por uma ambulância do Samu e levada para a Santa Casa de Sobral, mas não resistiu aos ferimentos.
O homem, de 42 anos, foi conduzido para a Delegacia Municipal de Sobral. Inicialmente, ele foi autuado por tentativa de feminicídio, violência física contra a mulher e posse irregular de arma de fogo. Porém, como a vítima foi a óbito, agora ele irá responder por feminicídio.
A Delegacia de Defesa da Mulher, unidade especializada da Polícia Civil em Sobral, seguirá com as investigações sobre o caso.

PRESA NA INDONÉSIA - Defesa busca evitar pena de morte e prisão perpétua para moradora de SC

 Jovem passou por nova audiência nesta terça-feira, onde foram ouvidas testemunhas de acusação

Veja as próximas etapas

Manuela Vitória está presa na Indonésia desde 31 de dezembro

A brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias, presa na Indonésia por tráfico de drogas, passou por nova audiência nesta terça-feira (11). Conforme o advogado de defesa, Davi Lira da Silva, durante o ato – que é uma etapa do processo – foram ouvidas seis testemunhas de acusação.
A próxima etapa será ouvir as testemunhas de defesa, em mais uma audiência agendada para o dia 18 deste mês. Após isso, o caso deve ser julgado.
A defesa de Manoela busca evitar que a jovem receba as duas penas mais altas do país asiático, que são a pena de morte e a prisão perpétua.
O advogado contou que nesta segunda audiência, foram ouvidas testemunhas de acusação, sendo quatro que atuam na alfândega e dois policiais de Bali (Indonésia).
Para a próxima audiência a defesa pretende mostrar que a jovem não é traficante. “A expectativa é demonstrar a nossa verdade dos fatos: que a Manoela não é uma traficante, que ela foi aliciada, usada; ela foi coagida”.
Após a terceira audiência, o caso deve ser julgado. “A sentença, assim como no Brasil, fica a cargo de um juiz.
Em meio ao processo, Manoela está tensa e apreensiva. “Ela fica chorosa, tem ataque de ansiedade, o que é natural por conta do que vem enfrentando. Tem que ser muito corajosa”.

Relembre o caso - Enquanto morava no Brasil, Manuela atuava como autônoma, vendendo perfumes e lingeries. Ela residia no Pará, onde mora o pai, e em Santa Catarina, onde reside a mãe.
No fim de dezembro, Manuela saiu da periferia de Belém (PA), com destino a Florianópolis. Foi na Capital catarinense que a jovem embarcou rumo ao país asiático, conhecido por ter as leis antidrogas mais rigorosas do mundo.
No aeroporto de Bali, na Indonésia, Manoela foi presa em flagrante com quase 3 quilos de cocaína dentro da bagagem. A prisão aconteceu no dia 31 de dezembro do ano passado.

O que alega a defesa - A defesa diz que ao chegar em solo catarinense, Manoela foi aliciada por uma quadrilha. Segundo a defesa, como a jovem é amante do surfe, os criminosos teriam lhe oferecido aulas do esporte na Indonésia. Em troca pediram que ela transportasse uma mala, ou seja, teria sido usada como “mula”.
De acordo com o advogado, ela não sabia o que levava na mala. Por isso, ao ser presa, foi pega de surpresa.

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