Com o objetivo de alinhar protocolos de atendimentos e discutir estratégias de segurança voltadas para ocorrências relacionadas a ameaças a escolas, o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Samuel Elânio, e a secretária da Educação, Eliana Estrela, se reuniram, nesta quarta, 12, e quinta-feira, 13, com representantes dos dois órgãos na sede da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE). A reunião acontece em meio ao aumento de casos de ataques a escolas no Brasil.
Até o momento, pelo menos 31 perfis em mídias sociais estão sendo monitorados pelas forças de segurança cearenses. Destes, 18 autorias já foram identificados. Ao todo, nove pessoas foram conduzidas a unidades da Polícia Civil. Os dados são do dia 3 de abril de 2023 até a tarde desta quarta-feira, 12.
O Governo do Ceará também lançou, nesta quinta-feira, 13, uma cartilha de orientações para a prevenção e combate da violência dentro do ambiente escolar. “Desde a semana passada, a gente vem atuando com a Polícia Militar, com o Corpo de Bombeiros e com a Polícia Civil e, obviamente, a PM tem uma capilaridade muito maior, mas a ideia é, em todos os locais próximos a escolas públicas, particulares, haver viaturas atuando e circulando. Considerando o avançado dos trabalhos, das reuniões, a gente vai apresenta um planejamento em que vai haver um trabalho ostensivo”, explicou o secretário da Segurança Pública, Samuel Elânio.
Segundo ele, a cartilha será difundida entre as escolas, os diretores, os alunos, os pais e todo mundo que está envolvido nesse trabalho. “É uma cartilha simplificada orientando como os diretores, os professores, os próprios alunos, devem agir em qualquer situação que ofereça risco”, explicou.
Bolsa Família: 1,2 milhão de benefícios de famílias de uma pessoa são bloqueados; Outros 125 mil cadastros serão cancelados
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome bloqueou nesta semana 1,2 milhão de benefícios do Bolsa Família, cadastrados como famílias unipessoais. Além disso, 125 mil cadastros serão cancelados, pois são famílias que não apresentavam mais perfil para receber o benefício ou deixaram de sacar há mais de seis meses.
Quem teve o benefício bloqueado vai receber uma mensagem no celular, ou poderá ver essa informação no aplicativo ou no extrato bancário. Essas pessoas terão 60 dias para regularizar a situação, se for o caso.
O governo está fazendo uma revisão num total de 6 milhões de cadastros de pessoas que entraram durante o período eleitoral, entre maio e outubro, sobre os quais há indícios de irregularidades. A estimativa é que 4 milhões podem não se encaixar nos critérios, disse ao GLOBO o ministro da pasta, Wellington Dias.
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