Foto:Christian Braga/Greenpeace
Entre os anos de 1985 e 2022, o Brasil queimou mais de 185 milhões de hectares, taxa que representa 21,8% de todo o território nacional. Além disso, tal extensão corresponde a soma de toda a área da Colômbia e do Chile.
Em média, por ano, é como se o Brasil queimasse cerca de 16 milhões de hectares, 1,9% do território, o que equivale ainda, ao tamanho do Suriname. Os dados são MapBiomas e foram obtidos a partir de imagens de satélite.
É importante ressaltar, contudo, que o consórcio formado por ONGs, universidades e empresas de tecnologia, não contabiliza a quantidade de focos de calor, mas sim o tamanho das áreas consumidas pelo fogo.
Nesse sentido, a média anual, por exemplo, considera diferentes áreas que queimaram no mesmo lugar durante o período avaliado. O levantamento afirma que as zonas afetadas variaram entre os seis biomas encontrados em território nacional, sendo o Pantanal e o Cerrado os mais afetados no percentual de área atingida pelas chamas.
No quesito que avalia o total de área queimada, a Amazônia e o Cerrado aparecem no início do ranking, com 80,95 e 79,2 milhões de hectares queimados durante as quatro décadas pesquisadas.
Bolsonaro vai à sede da PF para depor sobre atos antidemocráticos
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Nesta quarta-feira, 26, por volta das 8h50, o ex-presidente Jair Bolsonaro chegou à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, para prestar depoimento sobre os atos antidemocráticos que aconteceram na capital do país no dia 8 de janeiro.
O depoimento cumpre determinação do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base em uma postagem que foi feita pelo ex-presidente na madrugada dos dias 10 e 11 de janeiro. Bolsonaro teria compartilhado um vídeo com críticas ao sistema eleitoral do Brasil.
A postagem apresentava notícias falsas, que já foram desmentidas, e questionava o resultado das eleições. Poucas horas após a publicação, o post foi retirado do ar. Nesse contexto, para Moraes, a postagem poderia indicar uma relação entre o ex-presidente e os atos do dia 8 de janeiro.
No episódio, manifestantes que não aceitavam o resultado das eleições invadiram a sede dos Três Poderes e vandalizaram o interior dos prédios. O depoimento de Bolsonaro foi pedido enquanto ele ainda estava nos Estados Unidos, onde permaneceu por três meses. Com seu retorno, Moraes determinou que a audiência fosse marcada.
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