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domingo, 30 de abril de 2023

Déborah Secco volta às novelas no remake de 'Elas por Elas'



Deborah Secco é nome certo no remake de "Elas Por Elas", novela exibida em 1982 originalmente na faixa das sete da noite, de Cassiano Gabus Mendes, que a Globo refaz agora para o horário das 18h. Outro atriz já acertada para a produção é Thalita Carauta, atualmente em "Todas as Flores", no GloboPlay, onde vive a divertida Mauritânia.

As duas estarão na linha de frente de um elenco protagonizado por sete mulheres e um homem: o detetive Mário Fofoca.

Com adaptação da dupla Thereza Falcão e Alessandro Marson, a obra mira em Lázaro Ramos para ser o novo Mario Fofoca, papel icônico de Luís Gustavo. O nome dele estava cogitado para o personagem desde janeiro, como antecipou esta coluna. Ocorre que o ator e diretor ainda está sob contrato de exclusividade de Amazon Prime Video, empresa com a qual assinou acordo de três anos em 2021, portanto ainda em vigência.

Apesar disso, consta que as negociações estão avançadas. A Globo já formalizou convite ao ator e a equipe tem esperanças de poder contar com ele no personagem.

A direção artística é de Amora Mautner e a escalação avança com rapidez para que a estreia aconteça no segundo semestre.

Na versão original, disponibilizada recentemente no GloboPlay, o time protagonista feminino era formado por Eva Wilma, Aracy Balabanian, Ester Góes, Sandra Bréa, Maria Helena Dias, Mila Moreira e Joana Fomm.

Justiça reverte suspensão do Telegram no Brasil



A Justiça Federal reverteu, neste sábado (29), a suspensão do serviço de mensagens Telegram em território brasileiro, estabelecida na semana passada após o não fornecimento às autoridades de dados de grupos neonazistas que operam na plataforma.

O desembargador federal Flávio Lucas, da 2ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) informou em sua decisão que a suspensão do aplicativo em todo o país "não guarda razoabilidade, considerando a afetação ampla em todo território nacional da liberdade de comunicação de milhares de pessoas absolutamente estranhas aos fatos sob apuração".

Entretanto, o desembargador manteve a multa diária de um milhão de reais, estabelecida pela primeira instância judicial, informou o TRF2, com sede no Rio de Janeiro, em comunicado.

A Polícia Federal e o Ministério Público haviam solicitado ao Telegram os dados pessoais de todos os membros dos canais "Movimento Antissemita Brasileiro" e "Frente Antissemita", que as autoridades associam aos ataques em escolas nos últimos meses.

Em novembro do ano passado, um adolescente de 16 anos matou quatro pessoas a tiros e feriu mais de dez em duas escolas no Espírito Santo.

O jovem "seria integrante de grupos extremistas no Telegram, no qual era compartilhado material de apologia neonazista (...) com divulgação de tutoriais de assassinato e fabricação de artefatos explosivos, e vídeos de mortes violentas", detalhou o TRF2.

Segundo a primeira instância judicial, o Telegram entregou apenas "parcialmente" os dados solicitados.

A empresa, com sede em Dubai e registrada nas Ilhas Virgens Britânicas, comunicou na quinta-feira (27) que as informações solicitadas são "tecnologicamente impossíveis de obter" e anunciou que apresentaria um recurso na Justiça.

"Não importa o custo, defenderemos nossos usuários no Brasil e seu direito à comunicação privada", disse na época seu diretor executivo, Pavel Durov.

O Telegram já havia sido objeto de uma ordem de suspensão no Brasil em março de 2022, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou seu bloqueio por considerar que a empresa repetidamente descumpriu ordens judiciais de combate à desinformação em ano eleitoral e não colaborou com as autoridades na repressão de outros crimes.

Após a ordem de bloqueio, que não entrou em vigor, o Telegram nomeou um representante legal no Brasil e detalhou na Justiça seus mecanismos internos de combate à desinformação.

Via O Povo

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