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domingo, 2 de agosto de 2020

Produção da vacina de Oxford no Brasil custará R$ 1,8 bi por acordo e estrutura

Pesquisadores em São Paulo começaram a testar em voluntários uma vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford, informou a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) nesta quarta-feira (24).

A vacina, desenvolvida em conjunto com o grupo farmacêutico britânico AstraZeneca, é uma das mais promissoras entre as dezenas que pesquisadores de todo o mundo estão desenvolvendo.

Conhecida como ChAdOx1 nCoV-19, já está sendo testada em voluntários na Grã-Bretanha e começará a ser administrada esta semana na África do Sul.

A Unifesp, que coordena o estudo no Brasil, explicou em comunicado que seus pesquisadores começaram a aplicar as primeiras doses na última terça-feira (23) em profissionais da saúde com alta probabilidade de entrar em contato com o novo coronavírus, incluindo médicos, enfermeiros e motoristas de ambulâncias.

Os pesquisadores "começaram a recrutar voluntários no sábado (...) seguindo os protocolos estabelecidos para o estudo. Os participantes devem dar negativo para o SARS-CoV-2, o vírus que causa a Covid-19", informou a universidade em comunicado.

"A partir desta terça-feira (23), voluntários que tenham sorologia negativa já puderam receber a aplicação da vacina. Estão sendo recrutados profissionais de saúde de 18 a 55 anos que atuam prioritariamente dentro do Hospital São Paulo-Unifesp, na linha de frente do combate à Covid-19", apontou.

Os testes serão realizados principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O ministro da Saúde em exercício, Eduardo Pazuello, disse na terça-feira que o país estava perto de assinar um contrato para poder produzir a vacina localmente.

Segundo a Universidade de Oxford, mais de 4.000 voluntários estão inscritos no ensaio clínico na Grã-Bretanha e outros 10.000 devem ser recrutados.

O Brasil foi selecionado por ser um dos países onde o vírus está se espalhando mais rapidamente. Possui o segundo maior número de casos e mortes no mundo, depois dos Estados Unidos, com mais de 1,1 milhão de pessoas infectadas e 52.000 mortes até agora.

Covid-19: Ceará tem cerca de 176 mil casos confirmados

O Ceará chegou a 175.928 casos confirmados e 7.698 mortes em decorrência da Covid-19, segundo dados da Plataforma IntegraSUS, atualizada às 9h15 deste sábado (1º). O número de pessoas recuperadas chegou a 146.603.

O Estado tem ainda 74.161 casos suspeitos em análise. Houve três mortes nas últimas 24 horas. Já foram realizados 468.221 exames para identificar o novo coronavírus.
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