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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Auxílio emergencial deve ter mais quatro parcelas de R$ 300, afirma site



O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve anunciar a prorrogação do novo auxílio emergencial, no valor de R$ 300, nos próximos dias, de acordo com o jornal O Globo. O benefício deve ser pago durante mais quatro meses, entre setembro e dezembro. A decisão deve ser enviada ao Congresso por meio de medida provisória (MP).
Bolsonaro afirmou nessa quarta-feira que os R$ 600 pagos atualmente para o auxílio pesam muito para a União e defendeu que o governo chegue em um “meio termo”. “Alguém da Economia falou em R$ 200, eu acho que é pouco”, disse durante cerimônia, no Palácio do Planalto. A equipe econômica defende que a redução seria uma forma de transição segura do auxílio emergencial para o Renda Brasil, que prevê R$ 250 para brasileiros de baixa renda.
A proposta inicial do governo Bolsonaro para o auxílio emergencial, ainda em março, era conceder R$ 200. No entanto, parlamentares passaram a defender um benefício maior e o Palácio do Planalto concordou em elevar o valor para R$ 600.
O auxílio emergencial foi uma resposta do poder público para tentar atenuar os efeitos econômicos da pandemia de coronavírus. As parcelas são de R$ 600 – R$ 1,2 mil para famílias nas quais os filhos são criados só pela mãe ou só pelo pai. Até o fim de julho, A Caixa Econômica Federal atendeu 65,3 milhões de brasileiros com o pagamento de quatro parcelas do auxílio emergencial. No total, foram empregados R$ 129,5 bilhões.
Nesta quinta-feira, 21, A Caixa creditou o auxílio emergencial para 5,7 milhões de beneficiários. São 3,7 milhões de pessoas nascidas em novembro que já tinham a programação de receber nesta data. Mais 91 mil são novos beneficiários ou pessoas que tiveram o cadastro reavaliado pelo governo. Há ainda o pagamento para 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família.
Com informações da Agência Brasil

Partidos políticos vão ao Supremo contra nota de R$ 200


ede Sustentabilidade, Podemos e PSB ingressaram juntos com ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender ato do Conselho Monetário Nacional (CNM), vinculado ao Banco Central, que aprovou o lançamento e circulação da nota de R$ 200. A previsão é que a nova cédula comece a circular no final deste mês.

Os partidos alegam que o ato do Banco Central foi "precipitado" e "não apresentou nenhum estudo ou documento estruturado que trouxesse de forma aprofundada as razões e implicações" da nova cédula de R$ 200. Mais do que isso, as três siglas apontam que a introdução de uma nota com alto valor de face pode favorecer crimes de ocultação e lavagem de dinheiro.

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