Com 14 semanas seguidas de queda consistente na média diária de mortes por Covid-19, Fortaleza registrou na semana passada o menor índice médio de óbitos diários pela doença: 1,1. No mês de maio, pico da doença, a capital chegou a registrar 87 fatalidades na média diária. Os dados foram divulgados na tarde desta quarta-feira (19), pelo prefeito Roberto Cláudio, durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais.
"Fortaleza está há 14 semanas com tendência consistente de queda do número de óbitos semana a semana. Na semana passada, que foi a semana epidemiológica 33, nós chegamos a uma média de 1,1 óbito por dia por Covid-19. Na semana que estamos agora, a semana 34, indica uma tendência de queda de óbitos ainda mais acentuada. Até agora essa média está em 0,8 óbitos por dia", informou. O último dado, contudo, ainda não está consolidado, já que diz respeito somente ao período entre o último domingo e terça-feira (16 a 18 de agosto).
O gestor municipal aproveitou para fazer um apelo à população, pedindo que todos os cuidados sejam tomados para evitar um retrocesso nos indicadores, ressaltando que a pandemia ainda não acabou.
"Isso não quer dizer que a pandemia acabou. A gente ainda não tem um nível de imunidade desejado. Não temos uma vacina nem um tratamento disponível que haja confirmação científica que cure a doença. Por isso a necessidade de evitar aglomerações e usar a máscara, entre outras recomendações, para evitar a transmissão e um retrocesso na tendência favorável de queda que temos vivenciado aqui em Fortaleza", finalizou.
Ceará chega a 201 mil casos de Covid-19
O Ceará chegou a 201.201 casos confirmados de Covid-19 e 8.241 óbitos pela doença. Dentre as mortes, 12 ocorreram nas últimas 24 horas. Por outro lado, 172.189 vidas já foram salvas. Os números são acumulados desde o início da crise sanitária no Estado. Os dados são da última atualização da plataforma IntegraSUS, às 17h14 desta quarta-feira (19), feita pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).
Bolsonaro defende meio-termo para extensão do auxílio e diz que R$ 200 é pouco
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) indicou nesta quarta-feira (19) que o governo deve ampliar o auxílio emergencial até o final do ano em pagamentos inferiores aos atuais R$ 600, mas adiantou que considera baixo o valor de R$ 200 mensais defendido pelo ministro Paulo Guedes (Economia). O presidente defendeu um "meio-termo" para o benefício.
"R$ 600 reais é muito; o Paulo Guedes, alguém falou na Economia em R$ 200, eu acho que é pouco. Mas dá para chegarmos no meio-termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano, de modo que consigamos sair dessa situação", declarou o presidente, durante cerimônia de sanção de MPs (Medidas Provisórias) que liberam crédito para empresas durante a pandemia.
O presidente disse em seu discurso que tratou da ampliação do benefício social em café da manhã nesta quarta com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele alegou que as conversas sobre o tema estão em fase final e que a manutenção do auxílio no patamar atual "pesa muito" para os cofres públicos.
A estimativa do Governo é que o benefício, que chega a cerca de 65 milhões de pessoas, custe mensalmente R$ 50 bilhões. O Governo estuda editar uma MP para prorrogar o auxílio até o final de dezembro
Guedes vinha defendendo que as parcelas caíssem para R$ 200, mas diante da pressão do Planalto a equipe econômica já trabalha com uma projeção de benefício de R$ 300.
Nesta quarta, Bolsonaro voltou a alegar que a preservação do patamar atual é inviável porque gera endividamento para o estado.
"E se o país se endivida demais acaba perdendo a sua credibilidade no futuro", disse o mandatário.
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