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domingo, 16 de agosto de 2020

Grupo suspeito de matar motorista de aplicativo atuava há pelo menos cinco meses em Fortaleza


Equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) identificaram e capturaram, na madrugada desta sexta-feira, 14 de agosto de 2020, cinco homens que estariam envolvidos no latrocínio do motorista de aplicativo Alexandre Hadlich Fernandes, 32. O grupo é suspeito de praticar crimes contra motoristas de aplicativos em Fortaleza há pelo menos cinco meses. Dois carros, dois sons automotivos, um bloqueador de sinal GPS e uma arma de fogo calibre 38 - possivelmente utilizada na execução da vítima - foram apreendidos. Um sexto homem já foi identificado, mas não foi localizado. Ele seria o autor dos disparos contra o motorista. 
Durante as investigações, a Polícia levantou informações sobre um grupo investigado por desmanche de carros. Segundo apurações, o grupo solicitou uma corrida por aplicativo a partir do bairro Maraponga, em Fortaleza. Assim que Alexandre parou o veículo, foi rendido. Os suspeitos teriam exigido que o motorista fosse para o banco de trás. Nesse momento, Alexandre teria reagido e foi atingido por disparos de armas de fogo.
Um carro modelo VW Fox estaria dando apoio à ação criminosa próximo ao local onde Alexandre parou para o embarque dos passageiros. Conforme as investigações, os suspeitos então seguiram em fuga com o carro e o corpo da vítima até a área de matagal, na BR-116, em Aquiraz. O veículo de Alexandre ainda não foi encontrado.
Os suspeitos presos foram identificados pela Polícia como Luan Vitor Araújo Silva, 22 anos, Lucas Monteiro de Freitas, 21 anos, suspeitos de estarem no local do crime; Bruno Alisson Sousa, 24 anos, com antecedentes por homicídio, roubo e tráfico de drogas, apontado como articulador do grupo e responsável por planejar ações criminosas; Helry Monteiro Araújo, 37 anos, com passagens por homicídio e porte ilegal de armas de fogo. De acordo com as investigações, Helry teria fornecido o veículo e escondido o primo Luan para que ele não fosse encontrado. O quinto preso é Vinicius Mahon Paiva, 26 anos, suspeito de comprar produtos roubados pelo grupo e revendê-los em lojas de peças de automóveis na Capital. 
A vítima estava desaparecida desde a segunda-feira, 10. Na última quarta-feira, 12, a companheira de Alexandre informou através das redes sociais que o corpo do motorista foi encontrado.
O autor do disparo ainda não foi identificado. De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, Marcos Rattacaso, um dos homens presos, Luan Araújo, informou que quem teria dados os tiros contra o motorista seria o sexto suspeito, que está foragido. O objetivo da quadrilha, ainda de acordo com o delegado, é o de roubar os veículos. A morte de Alexandre ocorreu, segundo a Polícia, por conta de sua reação. "O aplicativo permite que o usuário escolha o tipo de carro que vai ser utilizado. Ao tentarem realizar o assalto, o motorista teria reagido e foi atingido por dois disparos", avisa. Exames de balística serão realizados para se descobrir quem é o autor disparos e verificar se a arma também foi usada em outros quatro casos de homicídio de motoristas de aplicativo.

 JORNAL O POVO

Rússia anuncia produção do primeiro lote da vacina contra o coronavírus

As autoridades russas informaram neste sábado (15) que o país produziu o primeiro lote da vacina contra o coronavírus, anunciada no início da semana pelo presidente Vladimir Putin e que o resto do planeta recebeu com ceticismo.

"O primeiro lote da nova vacina conta o coronavírus foi produzido no Centro de Pesquisas Gamaleya", anunciou o ministério da Saúde da Rússia em um comunicado, citado pelas agências de notícias do país.

O presidente Putin afirmou na terça-feira que uma primeira vacina "bastante eficaz" havia sido registrada na Rússia pelo Centro de Pesquisas de Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleya, em Moscou, em associação com o ministério russo da Defesa.

Durante o anúncio, Putin também afirmou que uma de suas filhas foi vacinada com a Sputnik V, nome escolhido para o fármaco, em uma referência ao satélite soviético colocado em órbita em 1957, em plena Guerra Fria.

Cientistas ocidentais, no entanto, expressaram ceticismo. Alguns afirmaram que uma vacina desenvolvida de maneira precipitada pode ser perigosa, pois a fase final dos testes (na qual a eficácia é comprovada com milhares de voluntários) começou esta semana.

O diretor do Centro Gamaleya, Alexander Guinstbourg, afirmou neste sábado à agência TASS que os voluntários que participam na última fase receberiam duas injeções.

O fundo soberano russo envolvido no desenvolvimento da vacina afirmou que a produção industrial começará em setembro e que 20 países já encomendaram mais de um bilhão de doses.

O instituto Gamaleya foi acusado de não respeitar os protocolos habituais com o objetivo de acelerar o processo de fabricação e comercialização da vacina.

Até o momento a Rússia não divulgou um estudo detalhado que permita verificar de maneira independente seus resultados.

Com mais de 917.000 casos oficiais de COVID-19 registrados, a Rússia é o quarto país do mundo mais afetado pela pandemia (em número de contágios), atrás dos Estados Unidos, Brasil e Índia.

O novo coronavíus matou mais de 760.000 pessoas em todo o planeta e mais de 21,2 milhões foram infectadas, segundo balanço mais recente da AFP com basre em fontes oficiais.

Diante de um vírus que não dá trégua, a esperança passa por uma vacina.

O governo dos Estados Unidos, que investiu mais de 10 bilhões de dólares em seis projetos de vacinas e assinou contratos que garantem a entrega de centenas de milhões de doses em caso de êxito, prometeu vacinar os americanos de maneira gratuita.

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