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domingo, 2 de agosto de 2020

Veja as decisões tomadas pelo governador Camilo Santana sobre retomada de atividades

O governador do Ceará, Camilo Santana, e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, anunciaram neste sábado (1º) os próximos passos do Ceará na retomada das atividades. Escolas e universidades em Fortaleza devem retomar as aulas presenciais em setembro, a depender dos resultados dos próximos boletins epidemiológicos.

Eventos que geram aglomerações continuam sem previsão de retorno, ainda de acordo com o anúncio.

"Aulas de escolas e universidades presenciais não ocorrerão ainda no mês de agosto. A previsão para a retomada das aulas presenciais tanto privadas quanto públicas estão previstas apenas para o mês de setembro. Durante todo o mês de agosto faremos reuniões para definir protocolos, faseamento, monitoramento", disse Camilo Santana. Ele pontuou ainda que o retorno deve se dar de forma opcional para pais e alunos, que devem continuar com a disponibilidade de aulas remotas.

"Esse setor também estará opcional. Os pais e alunos terão a garantia da continuidade do atendimento remoto por conta das unidades escolares e universitárias. Esse é um processo de importante discussão. Vamos manter o mês de agosto aprofundando essa discussão com o comitê e os cientistas", acrescentou Camilo Santana.

No anúncio, prefeito e governador lembraram a redução das taxas. "A pandemia não acabou, infelizmente. Até que haja uma vacina ou até que a imunidade da população seja elevada para que não haja transmissão comunitária, nós vamos ter que continuar convivendo com o risco do vírus", ponderou Roberto Cláudio.

Confira as decisões tomadas:

Fortaleza segue na Fase 4. Cinemas e bares ainda não têm permissão de funcionamento;

Municípios da Macrorregião de Fortaleza avançam para a Fase 4;

Macrorregiões do Sertão Central e Litoral Leste/Jaguaribe continuam na Fase 2;

Macrorregião Norte segue para a Fase 2;

Macrorregião do Cariri segue para a Fase 1.

COVID-19: Países com vacina obrigatória para tuberculose têm menos mortes


A revista Science Advances publicou um estudo nesta sexta-feira, 31, que mostra que países com vacina obrigatória para o bacilo Calmette-Guérin (BCG), que protege contra tuberculose, exibiram, em sua maioria, taxas mais baixas de infecção e morte por covid-19 durante o primeiro mês da pandemia em seus territórios. A pesquisa analisou a taxa diária de casos do novo coronavírus em 135 países e de óbitos em 134 ao longo dos primeiros 30 dias da pandemia em cada nação.

O levantamento foi desenvolvido por cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. O estudo testou se a taxa de crescimento seria significativamente mais lenta nos países que continuaram a exigir a vacinação contra BCG pelo menos até o ano de 2000, em comparação com os países que atualmente não a exigem.

Pesquisas sugerem que o BCG tem efeitos benéficos na imunidade contra uma variedade de infecções relacionadas ao pulmão que vão além da tuberculose, o que o torna o BCG um candidato para prevenção contra a covid-19.

De acordo com a pesquisa, se a vacina fosse implementada nos Estados Unidos, onde a imunização não é obrigatória, cerca de 460 pessoas teriam morrido por covid-19 no dia 29 de março de 2020 - o que equivale a apenas 19% do total de óbitos constatados naquela data (2.467).

Os pesquisadores consideraram a disponibilidade de testes para coronavírus, média de idade dos pacientes, densidade populacional e sua taxa de migração - um critério que forneceria detalhes sobre a disseminação da doença -, que poderiam interferir na quantidade de mortes pela doença. Os pesquisadores, porém, ressaltam que são necessários mais estudos para comprovar os resultados positivos da vacina BCG no combate à covid-19.

Entre os países que adotaram políticas universais de vacinação obrigatória ao BCG para combater a tuberculose, estão: China, Irlanda, Finlândia e França. Alguns outros países encerraram as políticas porque a tuberculose deixou de ser uma ameaça, entre eles, Austrália, Espanha, Equador. Outros países nunca exigiram a vacinação contra BCG, são eles EUA, Itália e Líbano.

A imunização, nos países onde ela foi adotada, é normalmente administrada no nascimento ou durante a infância para a prevenção contra a tuberculose.

Com informações Notícias ao Minuto

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