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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Eficácia da vacina Coronavac é comprovada em estudos de fase 2

A corrida por uma vacina contra a Covid-19 está a todo vapor. E uma das favoritas nessa maratona é a Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo.

Em um estudo apresentado nesta segunda-feira (10), a Sinovac relata que os resultados dos ensaios clínicos de fase 2 foram satisfatórios: não houve reações adversas preocupantes à vacina. Nessa etapa dos estudos, foram analisados os efeitos em 600 voluntários que receberam o imunizante na China.

Cada pessoa tomou duas doses, sendo uma delas da vacina e outra, de um placebo. De acordo com a análise, a Coronavac se mostrou segura: dentre as principais reações apresentadas pelos voluntários está apenas uma leve dor no local da injeção. Nas fases 1 e 2 dos ensaios, o laboratório chinês realizou testes em aproximadamente mil chineses.

As etapas anteriores, feitas com macacos, também demonstraram resultados promissores, com resposta imune expressiva contra o Sars-CoV-2 no organismo dos primatas.

A fase 3 do estudo, caracterizada por incluir um grande número de pessoas, contará com voluntários no Brasil: 9 mil pessoas já participam de testes desde julho. O objetivo é investigar a eficácia e a segurança do imunizante em nível populacional.

Segundo o Instituto Butantan, caso a vacina seja aprovada, a tecnologia para a produção em escala será transferida para o Brasil e haverá fornecimento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda serão necessários o registro do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, além da distribuição em todo o país e a aplicação de acordo com os grupos prioritários a serem estabelecidos.

Conselho do FGTS aprova distribuição de R$ 7,5 bi para trabalhadores

O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou hoje (11) a distribuição de parte dos lucros para os trabalhadores. Serão creditados nas contas vinculadas ao fundo R$ 7,5 bilhões, equivalentes a 66% do resultado positivo de 2019. O resultado total do ano passado foi de R$ 11,32 bilhões.

Conforme a deliberação, os créditos devem ser pagos até 31 de agosto. A distribuição será feita proporcionalmente ao saldo de 31 de dezembro de 2019.

Segundo informações apresentadas durante a reunião do conselho, a distribuição dos recursos permitirá que o FGTS tenha rendimento de 4,90%, somados juros e correções obrigatórias. Dessa forma, o fundo passa a render mais que a poupança, que fechou 2019 com rentabilidade de 4,26%, e a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que terminou o ano passado em 4,31%.

A decisão do conselho não altera as hipóteses em que o trabalhador pode sacar o FGTS. No site da Caixa é possível obter mais informações, inclusive sobre os saques emergenciais do fundo devido aos efeitos da pandemia da covid-19 na renda dos brasileiros.
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