Uma falha técnica fez com que o sinal do Jornal Nacional desta terça-feira (12) fosse interrompido durante alguns instantes. Na escalada do telejornal, momento em que as principais notícias da edição são apresentadas, a imagem e o áudio de William Bonner e Renata Vasconcellos ficaram instáveis e saíram do ar. "Você viu aí, nós tivemos um problema com a escalada do Jornal Nacional, mas a gente começa agora", afirmou Renata, após a continuidade do problema na introdução, que impossibilitou que ela fosse transmitida na íntegra.
Para prevenir falhas ao vivo, a escala é pré-gravada antes do jornal. No entanto, mesmo com esse cuidado, o imprevisto ocorreu. Depois, no decorrer da edição, foi a vez de Bonner explicar a falha inicial. "Você deve ter visto que nós tivemos um problema técnico na abertura dessa edição do Jornal Nacional. A escalada, como nós chamamos aqui aquela sucessão de manchetes da abertura, ela é gravada todo dia, mais ou menos uns dez minutos antes de de entrar no ar", justificou o âncora do noticiário.
"Nós fizemos isso, mas, como eu disse, houve algum problema técnico quando ela estava no ar, e nós tivemos que interromper a exibição. Então, nós vamos apresentar agora, aqui, ao vivo, o que nós tínhamos preparado e gravado para destacar na escalada a tensão política em Brasília", continuou ele, que enfim apresentou as notícias do dia ao lado de Renata.
A pane começou enquanto os jornalistas apresentavam as atualizações sobre a denúncia do ex-ministro Sergio Moro as supostas interferências políticas do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Nas redes sociais, internautas apontaram que a falha técnica seria um "ataque hacker" do governante ao telejornal, já que o programa adotou um tom crítico as ações de Bolsonaro.
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Informações com: UOL
302 adolescentes em conflito com a lei foram liberados das internações desde o início da pandemia no Ceará
No Ceará, do dia 16 de março de 2020 até a última segunda-feira (11), pelo menos, 302 adolescentes em conflito com a lei foram liberados das internações, após decisão da Justiça.
De acordo com estatísticas da Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (Seas) junto ao Sistema de Justiça, as liberações neste período de quase dois meses aconteceram devido à diversos motivos. Dentre estes, a estrutura de centros que impossibilitam o isolamento.
No Centro Socioeducativo Aldaci Barbosa Mota (CSABM), em Fortaleza, e o único da capital a abrigar adolescentes infratoras do sexo feminino, duas internas testaram positivo para a doença. De acordo com a Vara da Infância e Juventude da Comarca de Fortaleza, a disseminação do novo coronavírus no local fez com que um grupo de internas precisasse ser liberada.
Nessa terça-feira (12), nove adolescentes em conflito com a lei deixaram o prédio. Algumas já tinham cumprido o tempo da medida e outras se encaixam no grupo de risco por estarem grávida ou terem doença crônica.
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