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sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Com o fim dos atentados, estado calcula "prejuízos" para os cofres públicos com despesas extras na Segurança

Após o fim da onda de ataques criminosos no Ceará, registrada em setembro, o governo do estado, através da secretarias da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e de Administração Penitenciária (SAP), faz as contas dos “prejuízos” causados aos cofres estaduais pelas ações das facções do crime organizado. Um imenso volume de recursos (ainda ser calculado) será gasto no pagamento de horas extras aos agentes, além do consumo extra de combustíveis em viaturas, motocicletas, carros de Bombeiros e helicópteros, alimentação e outros insumos.

A SSPDS junto com as diretorias financeiras das suas subordinadas – Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Perícia Forense, Ciopaer e Academia Estadual de Segurança Pública – somam nas calculadoras a quantidade de dinheiro a ser inserida na folha de pagamento de outubro como horas-extras de seus agentes.

O maior volume de recursos será da PM e do Corpo de Bombeiros Militar, através do pagamento da Indenização de Reforço ao Serviço Operacional (IRSO). E tudo isso terá que ser publicado no Diário Oficial do Estado do Ceará (DOE).

Caçada continua

E mesmo com o fim dos atentados, a Polícia continua na caça aos autores dos atentados e atos de vandalismo. A ordem é do secretário da Segurança Pública, delegado federal André Costa. Desaparecido da mídia por algum tempo, ele decidiu retornar às atividades de campo após os atentados, deixando de lado o gabinete e indo às ruas acompanhar as operações policiais.

Na semana passada, Costa esteve presente no desenrolar das duas etapas da “Operação Contra-Ataque”, que resultou na prisão de dezenas de suspeitos de envolvimento nos atentados com incêndios a veículos e ataques em prédios públicos e privados, como delegacias de Polícia e concessionárias de veículos na Grande Fortaleza.

O trabalho continua por parte da Polícia Civil para prender mais envolvidos nos atos de terrorismo urbano. Nesta quarta-feira (9), André Costa mais uma vez deixou a atividade burocrática de lado e foi acompanhar a operação desencadeada no Conjunto Residencial Novo Barroso, conhecido como “Babilônia”, na zona Sul da Capital.

Calcular

Esta nova etapa da caça aos criminosos está sendo tocada por várias unidades da SSPDS e suas unidades operacionais, como a Polícia Civil através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), pela Coordenadoria de Planejamento Operacional (Copol), da própria SSPDS; além da Coordenadoria de Inteligência Policial da Polícia Militar (CIP) e Coordenadoria de Inteligência (Coin).

A operação montada pelo Gabinete de Crises da SSPDS para conter os ataques criminosos foi desmobilizada na quarta-feira (2), quando foram encerradas as suspensões de férias dos agentes da Segurança e iniciados os cálculos do “prejuízo” aos cofres do estado.

(Fernando Ribeiro)

POLÍCIA CIVIL DE SOBRAL FAZ APREENSÃO DE DUAS ARMAS DE FOGO COM AUXÍLIO DO CÃO FAREJADOR "RAGNAR"

Na data de hoje 10/10/2019, por meio de uma denúncia anônima, uma equipe da Delegacia Municipal de Sobral, deslocou-se para uma diligência no bairro Terrenos Novos, juntamente com o cão farejador "Ragnar" (Raça: Pastor Belga Malinois)

Chegando na residência suspeita, avistaram e abordaram o dono da casa identificado como José Rodrigues Matias. Os policiais civis conversaram com o Senhor José a respeito da denúncia e ele negou que tivesse armas em casa, permitindo assim a entrada dos policiais para uma vistoria. 

Com isso, o condutor do cão farejador Ragnar, juntamente com outros inspetores entraram na residência e iniciaram a busca. Passando por um dos quartos o cão farejador indicou embaixo da cama uma arma de fogo do tipo espingarda cartucheira desmontada em três pedaços (calibre 36). Continuando a revista, foi encontrado no outro quarto no forro do colchão, indicado pelo cão farejador, outra arma de fogo do tipo revólver calibre 32 com duas munições. 

Terminado a revista, os policiais civis apreenderam tudo e conduziram o suspeito para a delegacia. 

Isso mostra a importância de um cão farejador no auxílio em revista e abordagem para um trabalho mais célere e eficiente.

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