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sábado, 19 de outubro de 2019

Tragédia em Fortaleza: sobe para sete o número de mortos no desabamento do Edifício Andrea

No início da noite desta sexta-feira (18), o Corpo de Bombeiros confirmou a sétima morte no desabamento do edifício Andrea, em Fortaleza. A sétima vítima foi identificada como Vicente de Paula Menezes, de 86 anos. Ele era casado com Izaura e pai de Roseane, ambas também vítimas do desabamento. Além disso, Vicente é ainda avô de Fernando, o primeiro sobrevivente retirado dos escombros do edifício Andrea.

Desde a última terça-feira (15), a tragédia registra sete mortes confirmadas, duas pessoas desaparecidas e sete resgatadas com vida. O comandante do Corpo de Bombeiros do Ceará, Eduardo Holanda, afirmou que uma das pessoas que era considerada desaparecida não estava no condomínio no momento do desabamento, reduzindo o número de possíveis vítimas.

O trabalho de resgaste de vítimas do desabamento continua até que todas sejam retiradas dos escombros.

Com informações do Ceará Agora.

Maior apreensão de cachaça no Ceará recolhe 45 mil litros da bebida, diz Ministério Público

Mais de 45 mil litros de cachaça produzidos em situação irregular foram apreendidos em cinco dias da Operação Alambique, realizada de 14 a 18 de outubro em nove cidades da região da Serra da Ibiapaba, no Ceará. 

Esta é maior quantidade da bebida já apreendida na história do estado, segundo o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). Em dois dos estabelecimentos fiscalizados, foi encontrada cachaça artesanal sem rótulo e armazenada em garrafas pet.

A ação teve como objetivo fiscalizar se os estabelecimentos que comercializavam a bebida possuíam Alvará de Funcionamento (AF), Licença Sanitária (LS), Certificado de Conformidade do Corpo de Bombeiros (CCCB), Livro de Reclamações (LR) e exemplar do Código de Defesa do Consumidor (CDC) disponíveis aos consumidores. Dos 15 locais visitados, 10 estavam com alguma irregularidade.

A promotora de Justiça, Celly Sampaio, esclarece as ameaças para os consumidores quando os produtos vendidos não são registrados pelos órgãos competentes. “Entre os principais riscos, destacamos a possibilidade de a produção ser manipulada de forma imprópria e a maior probabilidade de risco de contaminação das bebidas por metais pesados. Além disso, os produtos são vendidos sem recolhimento de impostos. Outra irregularidade é a comercialização da bebida em garrafas PET reutilizadas de outros produtos, pois esse não é um tipo de material apropriado para esse produto, além de haver o risco de a garrafa estar contaminada com substâncias usadas anteriormente”, explica.,

O alambique é um equipamento usado na destilação de várias bebidas alcoólicas, óleos essenciais, incluindo a aguardente vínica, o bagaço e a cachaça.

Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), mais de 120 alambiques operam na região onde foi feita a fiscalização. Com produção estimada em 2,5 milhões de litros por ano, as bebidas são vendidas nos estados do Ceará, Piauí e Maranhão.

Com informações do G1 Ceará

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