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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Marinha diz que mais de 1 mil toneladas de óleo foi retirada do Nordeste

A Marinha também informou que desse número quase a metade teve a destinação final realizada




A Marinha informou que, até ontem (22), foram recolhidas mais de 1 mil toneladas de resíduos recolhidos das praias do Nordeste. De acordo com a instituição, desse número quase a metade teve a destinação final realizada. Esse trabalho tem sido feito por meio de uma interlocução direta com os estados afetados, articulações com o Sindicato Nacional das Indústrias de Cimento (SNIC) e com a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). 

  


No encontro, foram identificados possíveis recebedores para esses resíduos coletados, para realizar a destinação final ambientalmente adequada. O objetivo é absorver grande parte do material recolhido para ser reaproveitado em coprocessamento.

Pesquisadores do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe/UFRJ acreditam que o ponto de origem do despejo de óleo que polui a costa do Nordeste esteja em uma área entre 600 km e 700 km da costa brasileira, numa faixa de latitude com centro na fronteira entre Sergipe e Alagoas. O trabalho foi realizado por meio de imagem de satélite, computação de alto desempenho e modelo matemático.  

A investigação foi feita pelos professores da Coppe, Luiz Landau, coordenador do laboratório, e o professor colaborador Luiz Assad, a pedido da Marinha. A área apontada fica em águas internacionais. Segundo o professor Landau, essa parte da análise já foi entregue às Forças Armadas. Na próxima semana, os pesquisadores da Coppe começam a trabalhar para antecipar a maneira como ocorrerá a dispersão de óleo de agora em diante.

“Há muita incerteza com relação à trajetória de óleo, porque ele correu abaixo da superfície. Não sabemos quanto tempo esse óleo demorou para intemperizar, ou seja, sofrer processos de mudanças das características físico-químicas para entrar abaixo na coluna d’água”, disse o professor Luiz Assad.

Com informações da Agência Brasil 

Em áudio, Queiroz fala de cargos no congresso e cita gabinete de Flávio: Faz fila é só chegar



Recluso desde que tornou-se pivô de um escândalo de corrupção que atingiu a família Bolsonaro, o ex-assessor Fabrício Queiroz mantém ativas suas conexões com a política. Em um áudio revelado pelo jornal O Globo, ele conversa sobre indicações no Congresso Nacional por meio de comissões ou gabinetes de parlamentares, não apenas em cargos relacionados aos filhos do presidente Jair Bolsonaro, e descreve a rotina do gabinete do senador Flávio Bolsonaro, de quem foi assessor.
“Tem mais de 500 cargos lá, cara, na Câmara, no Senado. Pode indicar para qualquer comissão, alguma coisa, sem vincular a eles [família Bolsonaro] em nada. Vinte continho pra gente aí caía bem pra c. entendeu? Não precisa vincular a um nome. Chega lá e pô, cara, no gabinete do Flávio faz fila de deputados e senadores, o pessoal para conversar com ele. Pô, é só chegar, meu irmão, nomeia fulano aí pra trabalhar contigo. Salariozinho bom desse aí, cara, pra gente que é pai de família, p. que pariu, cai igual uma uva”, diz.
Desaparecido após passar como um cometa pela seara de escândalos nacionais, Queiroz teve seu paradeiro revelado pela revista VEJA. A reportagem mostra que ele hoje vive no Morumbi, em São Paulo, e frequenta o hospital Albert Einstein para tratar um câncer de intestino — que se agravou. Mesmo com o ex-assessor fora dos holofotes, sua situação sempre foi tratada com prioridade na família Bolsonaro. Embora tenha se afastado dele publicamente, o presidente traçou estratégias no campo jurídico e político para as suspeitas não prejudicarem seu mandato.
 Informações com:Veja

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