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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Remédio para pressão alta funciona melhor quando tomado antes de dormir


A maioria dos pacientes diagnosticados com pressão alta são orientados por seus médicos a tomar a medicação pela manhã. No entanto, um novo estudo indica que os medicamentos para hipertensão funcionam melhor quando tomado antes de dormir. De acordo com a pesquisa, publicada no periódico European Heart Journal, pessoas que ingerem o remédio no período da noite apresentam menor risco de sofre acidente vascular cerebral (49%), ataque cardíaco (44%), insuficiência cardíaca (42%) ou precisar de cirurgia ponte de safena (40%). 

“O mesmo medicamento anti-hipertensivo, a mesma molécula, na mesma dose, ingerida em dois momentos diferentes, tem farmacocinética e farmacodinâmica totalmente distintas e, portanto, se comportam como se fossem duas medicações completamente diferentes”, explicou Ramón Hermida, da Universidade de Vigo, na Espanha, a The Guardian. 

Isso significa que esse efeito discordante está relacionado ao relógio interno do corpo, já que os processos realizados pelo organismo podem variar de acordo com o horário e, portanto, a medicação atuaria de maneira distinta dependendo do período em que é ingerida.

Essa diferença também pode ser explicada pelo sistema hormonal que regula a pressão arterial: ele atinge o pico de atividade durante o sono. Dessa forma, os medicamentos que interagem com esse sistema apresentam efeito maior quando ingeridos imediatamente antes de dormir.

Por que tomar de manhã?

Segundo especialistas, a medicação costuma ser recomendada para o período da manhã por dois motivos principais: o primeiro seria porque é mais fácil para as pessoas se lembrarem de tomar seus remédios pela manhã; já o segundo está relacionado ao fato de que os anti-hipertensivos costumam ter efeito diurético, ou seja, aumentam a vontade de fazer xixi.

“As pessoas provavelmente não querem tomar uma pílula que as faça levantar e fazer xixi no meio da noite”, comentou John A. Osborne, diretor de cardiologia da State of the Heart Cardiology, nos Estados Unidos, à CNN. 

Ele destacou, no entanto, que para aqueles que receberem a recomendação médica para alterar o horário da medicação, não precisam ser preocupar com a vontade de ir ao banheiro no meio da noite. “Depois de algumas semanas, isso se torna progressivamente menos problemático, especialmente porque você está ciente dos benefícios”, disse. 

Melhor desempenho à noite

A nova descoberta foi feita depois que os pesquisadores analisaram os dados de 19.084 pessoas na Espanha. A equipe dividiu os participantes em dois grupos: aqueles que ingeriam o medicamento à noite e os que tomavam pela manhã. Eles foram acompanhados durante uma média de seis anos, e a pressão arterial era monitorada pelo menos uma vez por ano. Ao final do estudo, os cientistas registraram 1.752 eventos cardiovasculares. 

Após descartar outros fatores de riscos para essas doenças, a equipe chegou a conclusão de que tomar a medicação no período noturno pode proteger os pacientes de riscos de problemas cardiovasculares, reduzindo o risco em até 66%. “Esse efeito tão profundo nos eventos cardiovasculares é surpreendente”, comentou Stephen MacMahon, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, a The Guardian.

Para alguns especialistas, esse resultado deve alterar a maneira como os médicos prescrevem os medicamentos para hipertensão. “Acredito que veremos os médicos mudarem seu posicionamento em breve. A hipertensão é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, muito maior que o colesterol e tudo o que nos permite tratá-la de maneira mais eficaz é relevante”, concluiu Barbara Roberts, da Brown University, nos Estados Unidos, à CNN. 

Com informações Veja

Flamengo leva mais R$ 24 milhões de prêmio pela classificação para final da Libertadores


A histórica goleada do Flamengo por 5 a 0 - gols de Bruno Henrique, dois de Gabigol, Marí e Rodrigo Caio - sobre o Grêmio garantiu a classificação para a final, no dia 23 de novembro, em Santiago, contra o River Plate no estádio Nacional. O resultado já garante ao Rubro-Negro mais R$ 24 milhões em premiação na Libertadores - o prêmio é de US$ 6 milhões para o vice-campeão da América do Sul.

O vencedor entre o clube brasileiro e o River Plate vai embolsar o dobro - US$ 12 milhões, o que significa R$ 48 milhões.

A Conmebol dobrou a premiação da Libertadores para este ano. Ao todo, são US$ 161,9 milhões (R$ 647,6 milhões) em prêmios para todos os clubes, o que inclui passagem pela fase de grupos, oitavas, quartas e semifinais.

Somente pela primeira fase, por exemplo, os clubes garantiam R$ 12,5 milhões. As oitavas, quartas e semis garantiram mais R$ 17 milhões. Ou seja, quase R$ 30 milhões até chegar a final. O vencedor da final em Santiago vai embolsar, ao todo, R$ 77,5 milhões - de acordo com a cotação atual do dólar.

O Flamengo volta a uma final de Libertadores pela primeira vez desde 1981. O River Plate é o atual campeão e venceu duas das últimas quatro competições sul-americanas (levou a Libertadores em 2015 e 2018).

Com informações Globoesporte.com

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