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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Ceará registra queda de 64% nos roubos de carga em todo o Estado em 2019

Com mais um mês de queda nos roubos de cargas, o Ceará já registra uma redução de 64% no acumulado dos nove meses, em 2019. No ano passado, 209 crimes foram contabilizados durante o mesmo período. Neste ano, esse número caiu para 75. Os dados foram copilados pela Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Essa modalidade criminal está inserida nos Crimes Violento Contra o Patrimônio (CVP), que chega ao seu 28° mês de redução em todo o território cearense.

Para o secretário executivo da Segurança Pública e Defesa Social, Paulo Sérgio Braga, o progresso nos índices, que ocorreu em todos os meses de 2019, se deve a um trabalho conjunto envolvendo todas as forças de segurança. “A redução nos índices mostra a eficácia das ações preventivas e repressivas das vinculadas da Secretaria da Segurança Pública. Com a atuação de uma delegacia específica para a formalização e apuração dos delitos de roubo de cargas, que é a DRFVC (Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas), faz com que tenhamos dados consolidados das ocorrências, e assim, ações policiais mais direcionadas”, destaca.

É importante destacar ainda que uma das políticas que impactaram diretamente na redução dos índices foi o combate aos crimes de mobilidade em geral (roubos) em todo o território cearense. Para isso, o Governo do Ceará instalou mais de 3.200 câmeras de videomonitoramento, que atuam em conjunto com a inteligência artificial do Sistema Policial Indicativo de Abordagem (Spia). Tudo isso se soma ao aprimoramento das estratégias e o fortalecimento da expertise dos policiais, que passam a traçar ações que culminam na melhoria dos índices.

O mês de setembro apresentou uma redução de 60%, indo de 20 crimes desse tipo, em 2018, para oito, em 2019. Já agosto, o segundo mês com maior queda percentual, foi de 23 roubos para cinco, com uma retração de 78%. Julho foi de 19 para nove casos, com diminuição de 53%. Em junho, terceiro mês com maior redução neste ano até o momento, a queda foi de 77%, indo de 26 crimes para seis. Já em maio, a redução foi de 60%, passando de 30 casos para 12, no mesmo período de 2019.

Em abril, o índice criminal foi de 20 roubos, em 2018, para 11, o que corresponde à redução de 45%. De todos os meses deste ano, março foi o período com a maior queda, indo de 26 ocorrências para cinco, o que equivale a uma redução de 81%. Já fevereiro, registrou 52% a menos nos crimes, indo de 21 para 10 casos. Por último, janeiro registrou nove crimes, com uma queda de 63%, quando comparado ao primeiro mês do ano passado, quando ocorreram 24 roubos.

Após "bullying" contra menina supostamente com câncer, Funkeiro MC Gui perde contratos e tem shows cancelados no Brasil

O cantor de funk estava no famoso trem que leva os passageiro à Disney quando se deparou com uma criança fantasiada de Boo, do filme Monstros S.A, e começou a debochar dela, gravando tudo em seu Instagram. A menina, mesmo sem entender o que o funkeiro falava, ficou nitidamente sem graça e desconfortável com a situação, onde o rapaz aparecia dando gargalhadas e zombado do cabelo da criança junto a seus colegas.

Um detalhe tornou o fatídico episódio de MC Gui mais grave ainda, de acordo com comentários preliminares publicados na web, a meninase chama Jully, tem 7 anos, e estaria usando a peruca não como uma fantasia para a noite de Halloween no parque de diversões, mas sim devido a quimioterapia que ela está fazendo no tratamento de um câncer, que a fez perder todo seu cabelo, segundo o Portal TV Foco.

REPERCUSSÃO

A situação repercutiu e MC Gui tornou-se um dos assuntos mais comentados e criticados do momento, Marcas e eventos que teriam contratado sua presença voltaram atrás e anunciaram não manter mais nenhum tipo de vinculo com o cantor.

O funkeiro se apresentaria dia 31 em uma festa de Halloween organizada por uma escola de inglês no Mato Grosso do Sul, mas a instituição emitiu uma nota a público ressaltando que as éticas de MC Gui não condizem com a deles. Após o show cancelado, a grife de roupas do funkeiro passou a não ser mais comercializada por uma famosa loja, também em nota, o estabelecimento afirmou que “a partir de hoje não venderemos mais a marca do GUI. Não compactuamos com qualquer tipo de preconceito, muito menos quando se trata de uma criança indefesa”, segundo informa a Revista Caras

OUTRO LADO

O Funkeiro pediu desculpas e tentou explicar a situação:

“Nesse trem, eu encontrei essa família que estava fantasiada como personagens do Monstros S.A, que é um filme da minha infância que eu assisti diversas vezes. E eu achei aqui incrível, eu achei algo que eu nunca tinha visto em qualquer outro lugar”.

(R.Curitiba)

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