A polícia afirmou que oito homens armados com fuzis AK-47 e AR-15 chegaram em vários veículos e renderam o vigilante e o gerente do local
Criminosos ocultaram armas e dinheiro em esconderijo dentro de casa
Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC) prenderam dois suspeitos de integrarem uma quadrilha que assaltou uma agência bancária na última quinta-feira (17), no Bairro Pajuçara, em Maracanaú, na Grande Fortaleza. Uma parte do dinheiro levado e a arma do vigilante do banco foram recuperados. A prisão ocorreu na última sexta-feira (18).
Em uma casa utilizada como esconderijo pelo bando, policiais localizaram armas e dinheiro atrás de paredes falsas, sótão, porão e dentro de um interruptor de energia.
De acordo com a DRFVC, a agência foi invadida por cerca de oito homens armados com fuzis AK-47 e AR-15 por volta das 8h. Eles chegaram em diferentes veículos e renderam o vigilante e o gerente do local. Parte deles ficou na parte de fora da agência dando apoio à ação criminosa.
Vestidos com paletó e gravata - Os criminosos estavam bem vestidos, inclusive um deles, o chefe do grupo, com paletó e gravata. Cada cliente que entrava na agência era rendido e levado para uma sala do banco.
A quadrilha permaneceu no banco de 8 horas até 9h20. O total de valores roubados não foi revelado pela administração do banco. Quando terminaram de pegar o dinheiro saíram tranquilamente pela porta da frente. Ainda levaram o Sistema de Filmagem da Agência para dificultar os trabalhos da polícia. Entraram nos veículos e fugiram. Tudo na máxima tranquilidade.
Investigações e prisões - Ainda de acordo com a DRFVC, após investigações iniciais, a polícia conseguiu identificar e prender os dois suspeitos nos Bairros João XXIII e Conjunto Ceará, em Fortaleza. Ambos com passagens pela polícia. Um por uso de documento falso de veículo adulterado no estado do Piauí e o outro por tráfico de drogas. Ambos são cearenses.
A dupla vai responder por roubo qualificado por associação criminosa e tráfico de drogas. A Polícia Civil segue com as investigações. Outros membros do grupo foram identificados, mas os nomes não foram revelados para não comprometer os trabalhos policiais.
Crime organizado - Polícia Civil faz operação para prender mulheres que ocupavam altos cargos em grupo criminoso
Mulheres foram presas pela Polícia Civil
A Polícia Civil está cumprindo 13 mandados de prisão contra membros de uma facção criminosa que atua no tráfico de drogas no Tocantins. A operação acontece em seis cidades do estado. A ação foi chamada de Rosetta e tem como objetivo desarticular a participação de mulheres no grupo criminoso.
De acordo com a polícia, 11 mandados são contra mulheres e dois para homens. Os alvos ocupavam altos cargos administrativos dentro do grupo criminoso.
A polícia informou que todas as mulheres investigadas possuem “cargos” importantes dentro da facção, gerenciando, ordenando e executando tarefas de relevância.
Os policiais civis cumprem mandados nos municípios de Araguaína, Aliança do Tocantins, Miracema, Pium e Pedro Afonso, além de Palmas. Participaram da operação 14 equipes de policiais civis das divisões de Combate ao Crime Organizado, Investigações Criminais, Repressão a Narcóticos e Homicídios.
A operação ganhou o nome por causa de Rosetta Cutolo, irmã do chefe de uma facção criminosa da Itália. Ela teria orquestrado, em 1978, a fuga de seu irmão de uma unidade hospitalar psiquiátrica. Até aquele momento, não se tinha registros da participação feminina em altos cargos de decisão e gerenciamento de organizações criminosas.
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