O policial federal aposentado Marcelo Arcanjo, de 60 anos, foi eleito prefeito por Santana do Acaraú (Foto: Reprodução)
Prestes a completar uma semana do homicídio que aterrorizou moradores de Santana do Acaraú, na Zona Norte do Estado, o prefeito do Município, Marcelo Arcanjo, de 60 anos, se entregou à Polícia. Na manhã de ontem, ele compareceu junto ao seu advogado, na Delegacia Geral da Polícia Civil, em Fortaleza, e foi preso temporariamente.
A investigação aponta que o político cometeu um homicídio duplamente qualificado. A vítima do crime foi identificada como Augusto César do Nascimento, assassinado no último dia 29 de agosto, enquanto jantava na sua própria residência.
Em coletiva de imprensa realizada ontem, o diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI) Norte, delegado Marcos Aurélio França, afirma que a linha de investigação prevê, até o momento, duas qualificadoras para o crime de homicídio: motivo torpe e sem possibilidade de defesa por parte da vítima.
Conforme o delegado, em depoimento, Marcelo Arcanjo disse que o "crime se deu porque a vítima estava falando mal da sua gestão", após a vítima ter sido demitida da Prefeitura de Santana do Acaraú. O diretor do DPI Norte acrescenta que a briga entre as duas partes também tem relação com a política.
A vítima se sentia desprestigiada pelo tratamento do gestor e achava que tinha sido injustiçada porque foi demitida. E, por essa razão, criticava a gestão municipal publicamente. Augusto César ainda teria feito comentários que a primeira dama teria recebido R$ 10 mil em propina. "Isso enfureceu o autor, que foi até a casa da vítima para tomar satisfações da crítica", conta o delegado Marcos Aurélio.
O prefeito afirmou aos policiais que não tinha a intenção de assassinar o ex-motorista. Segundo ele, o disparo foi efetuado porque o homem tentou agarrá-lo pelo pescoço. Entretanto, as testemunhas do crime negam esta versão.
"Por ser policial federal aposentado, ele (prefeito) andava armado e tinha posse regular. Não há informações que a vítima o teria agredido, reagido ou tido chance de se defender. A morte se deu em frente à mãe da vítima", relata o delegado.
Fuga
Segundo a titular da Delegacia de Santana do Acaraú, delegada Caroline Ponte Pimentel, o Inquérito Policial do crime foi instaurado ainda no mesmo dia do homicídio. Foram ouvidas aproximadamente 10 testemunhas, incluindo pessoas que acabaram ajudando o prefeito a fugir.
Caroline conta que Marcelo chegou e foi embora de carona, em veículos diferentes. Entretanto, os motoristas responsáveis por conduzir o prefeito não são suspeitos, pois agiram de boa-fé e não sabiam da ação criminosa que acabara de ser cometida, segundo a delegada: "Ele pegou uma carona, foi para a casa de um irmão e de lá jogou a arma em um rio. Não entrou em detalhes sobre onde ficou escondido durante dias". A Polícia segue em busca pela arma de fogo utilizada no homicídio.
Cárcere
O diretor do DPI Norte destaca que a captura do suspeito foi possível devido a Justiça ter expedido o mandado de prisão temporária, na semana passada, já que o suspeito não podia mais ser detido em flagrante. O Ministério Público do Ceará (MPCE) foi a favor do pedido da Polícia.
"Ele já foi encaminhado a um presídio daqui. Ainda há muita coisa a ser feita. Se for necessário, vai haver reconstituição do crime. Queremos dar todos os elementos possíveis para o MPCE oferecer a denúncia", acrescentou Marcos Aurélio.
Fonte: Diário do Nordeste
A investigação aponta que o político cometeu um homicídio duplamente qualificado. A vítima do crime foi identificada como Augusto César do Nascimento, assassinado no último dia 29 de agosto, enquanto jantava na sua própria residência.
Em coletiva de imprensa realizada ontem, o diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI) Norte, delegado Marcos Aurélio França, afirma que a linha de investigação prevê, até o momento, duas qualificadoras para o crime de homicídio: motivo torpe e sem possibilidade de defesa por parte da vítima.
Conforme o delegado, em depoimento, Marcelo Arcanjo disse que o "crime se deu porque a vítima estava falando mal da sua gestão", após a vítima ter sido demitida da Prefeitura de Santana do Acaraú. O diretor do DPI Norte acrescenta que a briga entre as duas partes também tem relação com a política.
A vítima se sentia desprestigiada pelo tratamento do gestor e achava que tinha sido injustiçada porque foi demitida. E, por essa razão, criticava a gestão municipal publicamente. Augusto César ainda teria feito comentários que a primeira dama teria recebido R$ 10 mil em propina. "Isso enfureceu o autor, que foi até a casa da vítima para tomar satisfações da crítica", conta o delegado Marcos Aurélio.
O prefeito afirmou aos policiais que não tinha a intenção de assassinar o ex-motorista. Segundo ele, o disparo foi efetuado porque o homem tentou agarrá-lo pelo pescoço. Entretanto, as testemunhas do crime negam esta versão.
"Por ser policial federal aposentado, ele (prefeito) andava armado e tinha posse regular. Não há informações que a vítima o teria agredido, reagido ou tido chance de se defender. A morte se deu em frente à mãe da vítima", relata o delegado.
Fuga
Segundo a titular da Delegacia de Santana do Acaraú, delegada Caroline Ponte Pimentel, o Inquérito Policial do crime foi instaurado ainda no mesmo dia do homicídio. Foram ouvidas aproximadamente 10 testemunhas, incluindo pessoas que acabaram ajudando o prefeito a fugir.
Caroline conta que Marcelo chegou e foi embora de carona, em veículos diferentes. Entretanto, os motoristas responsáveis por conduzir o prefeito não são suspeitos, pois agiram de boa-fé e não sabiam da ação criminosa que acabara de ser cometida, segundo a delegada: "Ele pegou uma carona, foi para a casa de um irmão e de lá jogou a arma em um rio. Não entrou em detalhes sobre onde ficou escondido durante dias". A Polícia segue em busca pela arma de fogo utilizada no homicídio.
Cárcere
O diretor do DPI Norte destaca que a captura do suspeito foi possível devido a Justiça ter expedido o mandado de prisão temporária, na semana passada, já que o suspeito não podia mais ser detido em flagrante. O Ministério Público do Ceará (MPCE) foi a favor do pedido da Polícia.
"Ele já foi encaminhado a um presídio daqui. Ainda há muita coisa a ser feita. Se for necessário, vai haver reconstituição do crime. Queremos dar todos os elementos possíveis para o MPCE oferecer a denúncia", acrescentou Marcos Aurélio.
Fonte: Diário do Nordeste
Acusado de matar Jonathan Kiss é encontrado morto dentro de sua casa em Juazeiro
Maikon é acusado do assassinato do promotor Jonathan Kiss (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)
O lutador de MMA e dono de um salão de beleza, Marconi Lima da Silva, de 43 anos, foi encontrado morto dentro de sua casa, na Rua do Rosário, 821 (Salesianos) em Juazeiro, na manhã desta terça-feira. O corpo foi recolhido pelo rabecão e levado para a Perícia Forense com o objetivo de investigar a causa da morte. Maikon – como era conhecido - é acusado de envolvimento no crime de latrocínio que vitimou o promotor de eventos João Vicente da Silva, de 33 anos, o Jonathan Kiss, morto na madrugada do dia 10 de setembro de 2000.
Jonathan era uma pessoa muito conhecida e querida, cujo caso gerou grande repercussão em todo o Ceará. Dois anos depois, a polícia prendeu “Maikon” enquanto Romerson Afonso Nonato, o ‘Mineirinho’, se apresentou num programa de TV se entregando à polícia. Ambos negaram envolvimento no crime e, logo, conquistaram a liberdade. Maikon foi preso em São Paulo sob a acusação de porte de arma, falsidade ideológica e assaltos nos municípios de Praia Grande e São Bernardo do Campo.
A polícia paulista associou o rapaz ao caso Jonathan Kiss, que havia sido mostrado no programa Linha Direta da Rede Globo e descobriu um mandado de prisão preventiva contra o mesmo decretado em julho de 2001. Após ser solto, tornou a ser preso em Brejo Santo sob a acusação do furto de um carro em Juazeiro. Além disso, respondia por crime de ameaça contra Francinaide Dias da Silva, em junho de 2014, cuja vítima requisitou medidas protetivas judiciais.
O CRIME – Jonathan era promotor de eventos, radialista, decorador e editor da revista ‘Interview.com. Ele foi assassinado dentro de sua casa no bairro Novo Juazeiro com o pescoço degolado, afundamento craniano e mordidas por várias partes do corpo. Estava envolto num roupão na sala de sua residência, na Rua 101, casa 25, na terceira etapa do Novo Juazeiro. Provavelmente houve luta corporal que teria começado no banheiro e terminado na sala, onde estava o corpo. Os acusados levaram um aparelho de som e um videocassete.
Jonathan era uma pessoa muito conhecida e querida, cujo caso gerou grande repercussão em todo o Ceará. Dois anos depois, a polícia prendeu “Maikon” enquanto Romerson Afonso Nonato, o ‘Mineirinho’, se apresentou num programa de TV se entregando à polícia. Ambos negaram envolvimento no crime e, logo, conquistaram a liberdade. Maikon foi preso em São Paulo sob a acusação de porte de arma, falsidade ideológica e assaltos nos municípios de Praia Grande e São Bernardo do Campo.
A polícia paulista associou o rapaz ao caso Jonathan Kiss, que havia sido mostrado no programa Linha Direta da Rede Globo e descobriu um mandado de prisão preventiva contra o mesmo decretado em julho de 2001. Após ser solto, tornou a ser preso em Brejo Santo sob a acusação do furto de um carro em Juazeiro. Além disso, respondia por crime de ameaça contra Francinaide Dias da Silva, em junho de 2014, cuja vítima requisitou medidas protetivas judiciais.
O CRIME – Jonathan era promotor de eventos, radialista, decorador e editor da revista ‘Interview.com. Ele foi assassinado dentro de sua casa no bairro Novo Juazeiro com o pescoço degolado, afundamento craniano e mordidas por várias partes do corpo. Estava envolto num roupão na sala de sua residência, na Rua 101, casa 25, na terceira etapa do Novo Juazeiro. Provavelmente houve luta corporal que teria começado no banheiro e terminado na sala, onde estava o corpo. Os acusados levaram um aparelho de som e um videocassete.
Por Demontier Tenório/// miseria.com.br
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