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quinta-feira, 22 de maio de 2025

Número de mães adolescentes no Brasil é de 14 mil e somente 1,1% tiveram acesso a aborto legal

 


Foto Paulo Pinto/ Agência Brasil
Quase 14 mil meninas de 10 a 14 anos de idade tiveram filhos no Brasil em 2023, e apenas 154 tiveram acesso ao aborto legal. As crianças de até 14 anos de idade são as maiores vítimas de violência sexual no Brasil e, além disso, a legislação brasileira considera que todas essas gestações são fruto de estupro, já que uma pessoa só tem idade para consentir com a relação sexual, a partir dos 14 anos. 

Portanto, todas essas meninas teriam direito a interromper a gravidez, mas o número de procedimentos foi apenas 1,1% do total de gestações concluídas.

“Uma menina não engravida, ela é engravidada. Nós não podemos imputar a ela essa responsabilidade. E a gente tem que se referir a esses casos como gravidez infantil, gravidez de criança“, enfatiza a presidente da Associação de Obstetrícia de Rondônia, Ida Perea Monteiro, que apresentou os dados no Congresso de Ginecologia e Obstetrícia, na última semana no Rio de Janeiro.

“É uma tragédia que revela um fracasso coletivo e tem consequências graves, a interrupção da trajetória educacional, o comprometimento do desenvolvimento físico e emocional, a reprodução do ciclo de pobreza e exclusão social e o maior risco de complicações obstétricas e de mortalidade materna e infantil”, alerta Ida.

A especialista lembrou que desde 2017, todos os casos de gestação infantil devem ser notificados ao Ministério de Saúde e às autoridades de segurança, justamente porque se tratam de estupro presumido, independente das circunstâncias.

As meninas também precisam ser informadas de imediato que têm direito a interromper a gestação de forma legal, pelo Serviço Único de Saúde, se assim desejarem.

Mas na prática, de acordo com Ida, poucas recebem as orientações adequadas, e esse direito também é dificultado pela pequena quantidade de hospitais que realizam o procedimento. Hoje são menos de 100 em todo o Brasil.

Com informações da Agência Brasil.

Ceará cresce 19,7% no número de exportações; setor de castanha atinge melhor marca desde 2022

Foto Divulgação/ FIEC
O Ceará começou 2025 com desempenho positivo no comércio exterior. Com exportações em alta entre janeiro a abril, o Estado exportou US$ 500,7 milhões, o que representa um crescimento de 19,7% em relação ao mesmo período do ano passado. 

É importante destacar que a castanha de caju teve um crescimento de 110,6%, consolidando sua recuperação e atingindo o melhor resultado acumulado desde 2022.

Somente em abril, as exportações cearenses registraram alta de 24,2% sobre março, totalizando US$ 151,8 milhões em vendas externas, número que manteve o Ceará na 17ª posição nacional e 4ª entre os estados do Nordeste no ranking de exportações.

Esses dados são provenientes do Ceará em Comex, um estudo de inteligência comercial produzido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). O material acompanha mensalmente a performance da balança comercial cearense, com foco em setores, municípios e mercados estratégicos.

Entre os produtos com melhor desempenho, vale destacar:Castanha de caju, com crescimento de 110,6%, consolidando sua recuperação e atingindo o melhor resultado acumulado desde 2022.

Cera de carnaúba, com aumento de 48,2%.

Peixes e crustáceos, com alta de 25,4%.

O setor de frutas, que registrou crescimento geral de 40,6%.

Atualmente, 52 municípios cearenses participam das exportações, com destaque para São Gonçalo do Amarante (31,9%), Fortaleza (15,4%) e Sobral (9,4%). Ao todo, 1.146 produtos diferentes foram exportados para 125 países, sendo os principais destinos com crescimento mais expressivo os Estados Unidos (+64,9%), o Reino Unido (+106,6%) e os Países Baixos (+26,9%).

Com informações do Site Opinião CE.

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