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quinta-feira, 29 de maio de 2025

GRUPO DE EXTERMÍNIO - PF mira grupo que espionava e planejava assassinatos de autoridades com tabela de preços

 O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, era um dos alvos

A Polícia Federal (PF) revelou nesta quarta-feira (28) a existência de uma organização criminosa estruturada para cometer assassinatos por encomenda e monitoramento ilegal de autoridades. Formado por militares da ativa, da reserva e civis, o grupo mantinha uma agência clandestina de espionagem extermínio, com atuação em diferentes estados do país. Cinco mandados de prisão foram cumpridos nesta fase da operação, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin.
A investigação teve início após o assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros em Mato Grosso. No celular da vítima, os investigadores encontraram registros de negociações envolvendo venda de sentenças judiciais, com menções a juízes de diversos tribunais e gabinetes de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). As apurações apontaram para a existência de uma facção com atuação paralela, voltada ao homicídio de alvos selecionados.
O grupo operava com métodos sofisticados. Utilizava drones e prostitutas para espionar adversários e mantinha uma tabela de preços conforme o perfil da vítima: R$ 50 mil por pessoas comuns, R$ 100 mil por deputados, R$ 150 mil por senadores e ministros do STJ, e R$ 250 mil por ministros do STF.
Chamado internamente de "Comando C4" - sigla para "Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos" -, o grupo tinha entre seus alvos o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificado em anotações como "alvo de interesse". Segundo a PF, ainda não está claro se havia um plano de execução ou apenas monitoramento, mas o material apreendido indica vigilância sistemática sobre autoridades dos Três Poderes.

Morre o radialista Heraldo Menezes aos 81 anos

 Heraldo foi mestre de cerimônias do Governo do Estado durante décadas e também se destacou como radialista e apresentador de telejornal.

Na última terça-feira (27), faleceu o radialista e cerimonialista Heraldo Menezes, aos 81 anos.
Heraldo foi mestre de cerimônias do Governo do Estado durante décadas e também se destacou como radialista e apresentador de telejornal.
Heraldo Menezes Lima iniciou sua atividade de radialista, em 1962, por meio de um concurso do jornal “O Nordeste”, sendo o primeiro colocado na disputa com 400 candidatos. Após sete meses na Rádio Assunção, foi convidado para trabalhar na Uirapuru. O comunicador exerceu funções em diversos meios de comunicação como na Verde Mares, TV Educativa e Grupo Cidade.
No Governo Manoel de Castro, passou a integrar a equipe de comunicação, como Mestre de Cerimônias do Governo, permanecendo na função nos governos Gonzaga Mota, Tasso Jereissati e Lúcio Alcântara, mesma função que desempenhou no Tribunal de Justiça do Estado. Foi um dos mais requisitados Mestres de Cerimônias do Ceará, apresentando centenas de eventos na iniciativa privada para Fiec, Fecomércio, Sebrae, Facic e para diversos órgãos do governo.
Heraldo encerrou as atividades no rádio, após 40 anos, em 2003, na rádio Atlântico Sul, com o programa Heraldo Menezes e o Amor Sem Fim. Marcou época com o programa Telefone Pedindo Bis e foi narrador do programa Bola de Meia na Uirapuru.

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