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sábado, 30 de setembro de 2023

Internet do Brasil pode ser derrubada por usina em Fortaleza

 

Raiana Lucas Foto: Divulgação/EllaLink

De um lado a usina que vai converter água do mar em potável, do outro, as empresas telefônicas com receio de que com a obra os cabos submarinos que fornecem internet sejam rompidas.
Um confronto entre o Governo do Estado do Ceará e as empresas de telefônicas que fornecem internet em todo o país estão travando uma luta abaixo d’água da Praia do Futuro. Do lado do Governo, está a obra de uma usina que vai converter água do mar em potável, do outro, as  empresas telefônicas com receio de que com a obra os cabos submarinos que fornecem internet sejam rompidas. Os cabos foram instalados em dezembro de 2020, e passaram a operar no segundo trimestre de 2021.

Por Fortaleza ser a cidade brasileira mais próxima da Europa, cabos de fibra ótica, que garantem uma conexão rápida à internet diretamente do continente e estende os cabos até Rio de Janeiro e São Paulo, para distribuição da internet para todo o país. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), esses cabos são responsáveis por 99% do tráfego de dados do Brasil. Se rompidos, todo o país ficará sem internet, ou com o velocidade lenta. A recomendação da Anatel é que o Governo do Estado não instale usina de dessalinização.

O projeto está parado, o que mudou o prazo de conclusão em pelo menos seis meses. Antes o prazo de entrega era que as operações iniciassem em 2025. A usina de dessalinização é defendido pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). Se concluída, a usina deve ampliar em 12% a oferta de água na Grande Fortaleza. O Consórcio Águas de Fortaleza venceu o edital. A previsão de investimento é de R$ 3,2 bilhões.

A Cagece informou que a distância entre cabos e outras infraestruturas foi ampliada de 40 para 500 metros, contornando a área do projeto da usina que pode danificar os cabos para evitar riscos. Em nota, a companhia afirmou que fez alterações no projeto e que não oferece riscos aos cabos. Agora a companhia espera que a Anatel revise a medida que travou o andamento do projeto.


Comissão aprova pena de prisão para quem retirar o preservativo sem a permissão do parceiro


A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara aprovou ontem um projeto que prevê prisão para quem retirar propositalmente o preservativo, antes ou durante o s*xo, sem consentimento.

Proposta prevê pena de reclusão de seis meses a dois anos, além de pagamento de multa. Para virar lei, o projeto ainda deve ser pautado e aprovado pelo Plenário.

Relator da proposta disse que ato é “violação grave dos direitos fundamentais da pessoa”. “Há muitos desdobramentos da prática, tendo como principais a transmissão de doenças s*xualm*nte transmissíveis ou uma gravidez indesejada”, disse o deputado Felipe Francischini (União-PR).

Prática é conhecida como “stealthing”, termo em inglês para “furtivo”. Alguns especialistas consideram que a situação já configura crime e pode ser enquadrada tanto como violação s*xual mediante fraude, quanto como estupro. Entretanto, a falta de legislação específica deixa as vítimas em uma espécie de “limbo jurídico”.

Além de transmitir ISTs (infecções s*xualm*nte transmissíveis), o stealthing pode causar traumas emocionais e psicológicos, que podem complicar a vida afetiva e s*xual da vítima.

Fonte: UOL

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