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sábado, 16 de setembro de 2023

João de Deus é condenado a mais 118 anos por crimes sexuais


O médium João Teixeira de Faria, também conhecido como João de Deus, foi novamente condenado por crimes sexuais. Nesta sexta-feira (15/9), o juiz Marcos Boechat Lopes Filho, da comarca de Abadiânia, sentenciou o médium a mais 118 anos de prisão. Estes eram os últimos três processos e, agora, as penas somam 489 anos e 4 meses de reclusão.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), o médium foi denunciado em relação a crimes praticados contra 66 vítimas e condenado em relação a 56 delas.

João de Deus terá que pagar indenização

Além da condenação à prisão, João de Deus também foi sentenciado a pagar até R$ 100 mil em indenizações por danos morais às vítimas. Conforme o TJ-GO, todas as 17 ações penais respondidas por ele foram julgadas em primeira instância. O médium responde em prisão domiciliar, em Anápolis, devido uma decisão em segunda instância.

O tribunal afirma ainda que a defesa de João Teixeira fez seis apelações contra as sentenças condenatórias, que foram analisadas, conhecidas e parcialmente providas pelo TJ-GO. Porém, duas delas estão em fase de recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ainda não foram julgadas e não possuem acórdão até o momento.

Investigação

Em dezembro de 2018, o programa Conversa com Bial, da Rede Globo, veiculou reportagem com relatos de vítimas de João Teixeira de Faria. As mulheres contaram que teriam sofrido crimes sexuais enquanto faziam tratamento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia.

À época, o MPGO instituiu força-tarefa para apurar os crimes. Foram ouvidas testemunhas e formados núcleos específicos para tratar do caso. Os contatos das vítimas ocorreram por e-mail, telefone e presencialmente. João de Deus chegou a ser preso, mas, desde 2020, ano que começou a pandemia de Covid-19, ele cumpre prisão domiciliar.

Metrópoles

Mauro Cid diz à PF que entregou "em mãos" dinheiro das joias a Bolsonaro, aponta revista



O tenente-coronel Mauro Cid afirmou em depoimento à Polícia Federal (PF) que entregou "em mãos" para o então presidente Jair Bolsonaro (PL) o dinheiro sacado em espécie resultado da venda das joias sauditas, segundo reportagem publicada pela revista "Veja" que circula a partir de hoje.

Ainda conforme o ex-ajudante de ordens da Presidência, os envolvidos não achavam que a ação era ilegal.

De acordo com Cid, o dinheiro obtido com a transação foi depositado na conta de seu pai, general Mauro Lourena, e depois repassado diretamente para Bolsonaro. "Em mãos. Para ele", disse o militar.

Em outro trecho reproduzido pela revista, o tenente-coronel relatou à PF que Bolsonaro estava preocupado com a sua situação financeira por ter sido condenado a pagar diversas multas.

“A venda pode ter sido imoral? Pode. Mas a gente achava que não era ilegal”, disse Cid em seu depoimento.

Fonte: O Povo

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