Uma técnica de enfermagem foi morta a tiros durante uma discussão com o ex-cunhado na localidade de Jatobá, zona rural de Varjota, na noite desta quinta-feira (28/09). A Polícia foi acionada para o local por volta das 21h50.
Dulce Maria Araújo de Sousa, 22, estava em sua residência quando foi surpreendida pelo acusado Pedro Ivo Lima Neto, 37, ex-marido da irmã, que teria chegado tentando entrar no imóvel. Ela não permitiu a entrada dele e saiu, momento em que o desentendimento se acentuou entre os dois e Pedro Ivo, de posse de uma espingarda, passou a atirar diversas vezes contra a vítima. A parede da casa ficou totalmente crivada de bala.
Dulce ainda chegou a retornar para dentro de casa pra tentar se proteger, porém já havia sido baleada. A jovem foi socorrida para o Hospital Municipal, porém não resistiu a gravidade dos ferimentos e foi a óbito. Após o crime, o acusado fugiu levando o filho em uma moto de cor preta, tomando rumo ignorado.
De acordo com a Polícia Militar, já existia uma medida protetiva em desfavor de Pedro Ivo, solicitada pela irmã da vítima. Ele não aceitava o fim do relacionamento, que ocorreu recente e desde então, a família já manifestava uma preocupação com o seu comportamento, tendo culminado nesta situação bárbara e trágica.
Diligências estão sendo feitas por toda a região em busca de localizar e prendê-lo.
(A Voz de Sta. Quitéria)
Cearense ligado a Bolsonaro é afastado de cargo na Marinha após pressão do Itamaraty
Integrante da cúpula da Marinha e almirante-de-esquadra, o cearense Flávio Rocha não será mais secretário de Segurança Nuclear e Qualidade da Força e deve ficar sem cargo executivo até ir para reserva no ano que vem. Conforme apuração da Folha de S. Paulo, seu afastamento acontece por pressão do Ministério das Relações Exteriores (MRE) diante da atuação do militar no governo de Jair Bolsonaro (PL) e das atribulações com o setor da Marinha no governo Lula.
Rocha foi muito próximo de Bolsonaro, tendo sido, em 2020, convidado para ser secretário de Assuntos Estratégicos. Ele chegou a assumir a Secretaria Especial de Comunicação (Secom) de forma interina. Nascido em Fortaleza, Ceará, iniciou a carreira militar em 1981. Como Oficial da Marinha, foi seis vezes titular de unidade militar.
Também como almirante, foi o responsável pelas Relações Internacionais e pela formulação da Política, Estratégia e Doutrina da Marinha do Brasil, incluindo o Planejamento Estratégico da Marinha. No cargo, chefiou delegações da Marinha em reuniões bilaterais com países da América do Norte e do Sul, Europa, África e Ásia.
Ele seria um dos que participou de reuniões "secretas" de Bolsonaro com comandantes militares logo após o segundo turno das eleições presidenciais em 2022. Os encontros não constavam nas agendas oficiais do ex-presidente nem dos oficiais e foram obtidos nos e-mails da presidência que foram deletados, mas permaneceram na lixeira.
No papel, o militar foi nomeado em 10 de março como assessor do gabinete do comandante Marcos Sampaio Olsen, atual comandante da Marinha. No entanto, na prática, ele assumiu as funções de secretário naval de Segurança Nuclear e Qualidade, na Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Força.
Após participações em eventos internacionais, sua presença, conforme a Folha, gerou incomodo pela presença de um militar em um evento civil que tratou de assuntos militares. Já aliados de Rocha na Marinha viram no episódio "pura inveja", sob a alegação de que ele é um bolsonarista. Sua saída teria acontecido por pressão do Itamaraty no Ministério da Defesa para remover o almirante de funções executivas.
O POVO
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