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sexta-feira, 15 de abril de 2022

Governo propõe salário mínimo de R$ 1.294 em 2023, sem aumento real

 

O salário mínimo em 2023 será de R$ 1.294 e não terá aumento acima da inflação. O reajuste consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023, enviado hoje (14) ao Congresso Nacional.

O reajuste segue a projeção de 6,7% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para este ano. A estimativa também consta do PLDO.

O projeto também apresentou previsões de R$ 1.337 para o salário mínimo em 2024 e de R$ 1.378 para 2025. As projeções são preliminares e serão revistas no PLDO dos próximos anos.

Até 2019, o salário mínimo era reajustado segundo uma fórmula que previa o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de dois anos anteriores mais a inflação oficial do ano anterior.

Desde 2020, o reajuste passou a seguir apenas a reposição do INPC, por causa da Constituição, que determina a manutenção do poder de compra do salário mínimo.

Segundo o Ministério da Economia, cada aumento de R$ 1 no salário mínimo tem impacto de aproximadamente R$ 389,8 milhões no orçamento. Isso porque os benefícios da Previdência Social, o abono salarial, o seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e diversos gastos são atrelados à variação do mínimo.

O valor do salário mínimo para o próximo ano ainda pode ser alterado, dependendo do valor efetivo do INPC neste ano. Pela legislação, o presidente da República é obrigado a publicar uma medida provisória até o último dia do ano com o valor do piso para o ano seguinte.

Em 2022, o salário mínimo está em R$ 1.212. O aumento representou 10,18% em relação a 2021, um pouco maior que o INPC acumulado de 10,16%.

(AgBr)

Elon Musk oferece US$ 43 bilhões para comprar 100% o Twitter

O CEO da Tesla, Elon Musk , se ofereceu para comprar o Twitter em um acordo no valor de mais de US$ 43 bilhões e tornar a empresa de mídia social privada.

O bilionário e fundador da Tesla, que é o maior acionista do Twitter depois de divulgar que possui uma participação de 9,2% na empresa, propôs em um documento regulatório nesta quinta-feira (14) a compra de todo o Twitter.

A melhor e última oferta de Musk foi pagar US$ 54,20 por ação por 100% do Twitter e disse que, se sua oferta não fosse aceita, ele teria que reconsiderar sua posição como acionista, de acordo com um documento da SEC.

Musk divulgou recentemente uma participação de 9,2% no Twitter, mas rejeitou uma oferta para se juntar ao conselho de administração e criticou a plataforma de mídia social em tweets.

“Investi no Twitter porque acredito em seu potencial de ser a plataforma para a liberdade de expressão em todo o mundo, e acredito que a liberdade de expressão é um imperativo social para uma democracia em funcionamento”, escreveu Musk. “No entanto, desde que fiz meu investimento, agora percebo que a empresa não prosperará nem atenderá a esse imperativo social em sua forma atual.”

Musk disse que a tentativa de aquisição “não é uma ameaça, simplesmente não é um bom investimento sem as mudanças que precisam ser feitas”.

Musk, que também fundou a SpaceX e é classificado pela Bloomberg como a pessoa mais rica do mundo, revelou no início deste mês que comprou uma participação de US$ 2,9 bilhões no Twitter. A empresa disse na época que o empresário se juntaria ao conselho de administração, mas o CEO do Twitter, Parag Agrawal, disse no domingo que Musk havia mudado de ideia e não assumiria o cargo de membro do conselho.

(Gazeta Brasil)

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