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sexta-feira, 29 de abril de 2022

VÍDEO: "Eu achei, sim, que era meu marido"; afirma esposa de personal trainer sobre o morador de rua

 

A empresária Sandra Mara falou nessa quinta-feira (28/04) pela primeira vez sobre o episódio que fez sua vida virar do avesso. Na noite do dia 9 de março, Sandra foi flagrada por seu marido, o personal trainer Eduardo Alves, tendo relação sexual com um sem-teto dentro de seu carro. Eduardo usou sua força física para tirar o morador de rua do veículo e o espancou.

Durante a repercussão do caso nas redes sociais, o morador de rua Givaldo Alves ganhou fama nas redes sociais enquanto Sandra Mara passou cerca de um mês e meio internada em um hospital psiquiátrico. Nesse período, a equipe médica atestou que ela passou por um surto psicótico e a empresária foi diagnosticada com transtorno afetivo bipolar e terá que tomar mediação para o resto de sua vida para não correr o risco de sofrer um novo surto.

Em uma entrevista para o SBT, o repórter perguntou para Sandra como ela se sentiu ao ver que na internet ela foi tratada como uma pessoa promíscua e adúltera. “Eu me senti totalmente dilacerada. Eu não esperava que tomasse a proporção que tomou. Me senti humilhada pela sociedade e eu não aceito o que falaram sobre mim. Eu não aceito porque não é a Sandra. Eu não sou essa mulher. Eu não traí o meu marido. Eu não escolhi passar por um surto. Porque, o ato em si, eu não conhecia aquele homem. Eu achei, sim, que era o meu marido. Então, o que aconteceu, era com o meu marido. E isso as pessoas não acreditam ou não querem acreditar“, disse Sandra Mara.

A empresária garantiu ainda que tomou medidas judiciais para que Givaldo não volte a expor publicamente, como ele fez em algumas entrevistas.

Sandra disse ainda que vem tentando reconstruir a vida, ao lado de sua filha e de seu marido, que a defendeu durante todo o período em que ela esteve internada.
Com informações do i7news
Vìdeo SBT News

STF derruba três decretos de Bolsonaro sobre meio ambiente


O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu derrubar decretos do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a política ambiental do governo federal. As decisões foram tomadas durante julgamento nesta quinta-feira (28).

Por 10 votos a 1, os ministros do STF foram favoráveis a uma ação da Rede, que questionava trechos do decreto de Bolsonaro que reduz a participação da sociedade civil no conselho deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente.

No entendimento da maioria da Corte, a mudança feita pelo presidente representa um retrocesso institucional e uma afronta ao princípio da participação da sociedade civil na elaboração de políticas públicas ambientais.

Para Cármen Lúcia, relatora da ação no STF, a eliminação da presença suficiente de representantes da sociedade civil na composição dos órgãos ambientais prevista no decreto exclui a atuação da coletividade, além de conferir ao Executivo o controle exclusivo de decisões e neutralizar o caráter plural, crítico e diversificado que deve ser inerente à atuação desses órgãos.

A ministra do STF argumentou ainda que a mudança diminui o controle e a vigilância da sociedade civil e dos governadores sobre a política ambiental do Governo Bolsonaro.

Dos 10 ministros da Corte que foram favoráveis, 7 foram além e seguiram o entendimento proposto pela relatora da ação, que propôs incluir no julgamento outros dois decretos do governo federal –e, por consequência, também declará-los inconstitucionais.

Um deles, na prática, afastou os governadores de estados da Amazônia Legal do Conselho Nacional da Amazônia Legal. O outro extinguiu o Comitê Organizador do Fundo Amazônia.

Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Luiz Fux concordaram integralmente com a relatora, votando a favor da ação e contra os atos do governo Bolsonaro.

Os ministros André Mendonça, Rosa Weber e Gilmar Mendes apresentaram restrições quanto aos acréscimos feitos em relação a outros atos, mas foram favoráveis à ação proposta pela Rede.

O único ministro do STF que se posicionou contra a ação foi Kassio Nunes Marques, que alegou que haveria um risco de se criar um precedente no sentido de retirar o poder do presidente da República para alterar a composição de órgãos desse tipo.

(Gazeta Brasil)

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