Uma idosa de 60 anos foi morta, com golpe de machadinha na cabeça, enquanto rezava de joelho dentro de uma igreja católica na cidade de Santa Terezinha de Goiás, a 289 km da capital, na noite de quarta-feira (20/4). Segundo a Polícia Militar (PM), Maria Elizabeth Castro de Oliveira foi assassinada por Yuri Ribeiro de Brito, de 25, que foi preso em seguida.
Yuri disse que estava sentado na porta da igreja, com uma faca e a machadinha dentro de uma pasta, e matou Maria Elizabete porque ela sorriu dele no momento em que a vítima entrou no templo para rezar.
“Rezando”
Depois de alguns minutos, segundo informações repassadas pelo sargento José Maria da Silva, que atendeu à ocorrência, Yuri também entrou na igreja atrás da mulher. Ela estava dentro do Santíssimo –capela que fica em anexo à igreja.
“Ele desferiu um golpe de machadinha no crânio dela. Ela estava ajoelhada, sozinha, rezando”, contou o policial.
Com informações do portal Metropoles
Foto ilustrativa
Criança de 5 anos morre queimada em ritual de evocação de espíritos feito pela família em MG; Mãe, avós, tia e "líder religioso" foram presos
A Polícia Civil prendeu, na quarta-feira (20), uma família suspeita de matar uma criança de 5 anos em um ritual de evocação de espíritos, na cidade de Frutal, a 628 km de Belo Horizonte.
Foram detidos preventivamente os avós, a tia, a mãe da criança e um ‘líder religioso’. De acordo com a investigação, o homem teria jogado álcool com ervas no corpo de Maria Fernanda e, em seguida, ateado fogo com uma vela. “A vítima morreu em decorrência de queimaduras que atingiram quase 100% de seu corpo”, informou a corporação em nota.
Inicialmente, o caso chegou à Polícia Civil como um acidente. Os envolvidos relataram que a menina teria se queimado em um incidente com álcool doméstico e uma churrasqueira. Contudo, “as investigações apontaram para a participação da criança em um ritual espiritual”, informou a corporação.
Também foram cumpridos 2 mandados de busca e apreensão. Celulares e documentos foram apreendidos.
Investigação
De acordo com o delegado Murilo Antonini, a participação dos familiares da vítima é investigada como um possível caso de homicídio com dolo eventual, que ocorre quando os agentes do crime assumem os riscos de cometê-lo através de suas ações.
— O dolo eventual deles é no sentido de que tinham o dever de agir. Eles ficaram passivos vendo aquele espetáculo de horror — diz o delegado.
Já a participação do líder espiritual está sendo entendida pela Polícia Civil como um caso de homícidio doloso. No depoimento prestado nesta quarta-feira, o homem disse não se recordar dos momentos que antecederam a morte da menina.
— É impossível um homem médio achar que o álcool em contato com uma vela acesa não vai sofrer combustão. A motivação dele não sabemos — afirmou ainda Antonini, antes de apontar que novos fatos podem alterar a linha de investigação da polícia.
O ritual teria sido feito pela família como uma tentativa de curar a menina, que teria constantes episódios de febre e dor de garganta.
Com informações de R7
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