O agente Leonardo Jader Gonçalves estava de folga, conversando com amigos, quando foi atacado por dois motociclistas - Eles dispararam contra o tenente e roubaram a arma dele
Os dois homens suspeitos de assassinar com um tiro na cabeça o tenente da Polícia Militar Leonardo Jader Gonçalves Lírio tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva por decisão da Justiça neste sábado (16). O crime aconteceu no Bairro Padre Andrade, em Fortaleza.
Ambos haviam sido presos na sexta-feira (15). De acordo com a Polícia Civil, a prisão de um dos suspeitos ocorreu em Caucaia, na Região Metropolitana. O outro foi capturado na sede da Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Bairro de Fátima.
O tenente da Polícia Militar Leonardo Jader Gonçalves Lírio foi baleado na cabeça na noite da última quarta-feira (13), e morreu na quinta-feira (14). Ele estava internado no Instituto Doutor José Frota, no Centro da capital cearense. Segundo a Polícia Militar, o agente estava de folga, conversando com amigos, quando foi atacado por dois motociclistas. Eles dispararam contra o tenente e roubaram a arma dele.
De acordo com a Polícia Civil, a dupla foi identificada como João Gabriel Moreira Lima Horácio, de 19 anos, e Francisco Felipe Almeida Coelho de 24 anos, conhecido como “Gago”. A prisão de Felipe Almeida foi realizada na localidade de Garrote, em Caucaia, após buscas realizadas por uma equipe da PM. Já Gabriel Moreira, recebeu voz de prisão na sede do DHPP.
Os dois foram autuados pelo crime de latrocínio e foram colocados à disposição da Justiça.
Suspeito de furto ao Banco Central é preso em Fortaleza 17 anos após o crime
Ele foi capturado em cumprimento a mandado de prisão expedido pela Justiça Federal no Ceará
Um homem de 59 anos foi preso, neste domingo (17), suspeito de participação no furto ao Banco Central, ocorrido em 2005, no centro de Fortaleza, quando foram furtados mais de R$ 160 milhões do cofre.
Ele foi capturado em cumprimento a mandado de prisão expedido pela Justiça Federal no Estado do Ceará. A prisão foi realizada por policiais da Força-Tarefa SUSP de Combate ao Crime Organizado no Estado do Ceará.
O suspeito já havia sido preso anteriormente por participação direta no furto, que é considerado o maior da história do Brasil, mas foi posto em liberdade em razão de alvará de soltura. Agora, por conta do cumprimento da nova ordem de prisão, expedida em março de 2022, será encaminhado ao sistema prisional cearense, onde permanecerá à disposição da Justiça Federal.
Em março, uma mulher de 41 anos de idade, cuja identidade não foi revelada pela Polícia Federal, também foi presa suspeita de participação no crime. Ela foi capturada na cidade de Boa Viagem, no interior do Ceará.
O furto - Na madrugada de 5 para 6 de agosto de 2005, a quadrilha entrou no caixa-forte do Banco Central através de um túnel, levando mais de três toneladas em notas de R$ 50. Para retirar o dinheiro, o grupo passou por baixo de uma das mais movimentadas vias do Centro de Fortaleza, a Avenida Dom Manuel.
O túnel partia de uma casa alugada pela quadrilha. O crime só foi descoberto no início do expediente da segunda-feira, dia 8 de agosto.
Dos R$ 164,7 milhões furtados, a Polícia Federal estima que, no máximo, R$ 60 milhões foram recuperados, por meio da venda de bens dos participantes ou pelo resgate de quantias em espécie durante as investigações.
Outros envolvidos - Ao total, 119 réus foram condenados pela Justiça Federal no Ceará por ligação com o crime que entrou na história. A quadrilha tinha ao menos outros três líderes. Luís Fernando Ribeiro, o 'Fernandinho', teria sido o financiador da construção do túnel de 75 metros que levava até a caixa-forte do Banco, ao pagar cerca de R$ 800 mil. Mas não chegou a ser condenado na Justiça, porque foi encontrado morto em Minas Gerais, em outubro de 2005, depois de ser sequestrado em São Paulo e a sua família pagar R$ 2 milhões para ele ser liberado. A principal suspeita se recaiu sobre policiais civis.
Davi Silvano da Silva, o 'Véi Davi', que seria o mentor intelectual do túnel, foi preso em em Fortaleza, em setembro de 2005, junto de quatro comparsas, na posse de R$ 12,5 milhões furtados do Banco.
Ele foi sentenciado a 47 anos de prisão, em um processo que respondia por furto, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e uso de documento falso, na Justiça Federal. Mas teve a pena reduzida para 17 anos e seis meses, na instância superior.
E Moisés Teixeira da Silva, o 'Tatuzão', também paulista, que tinha esse apelido porque era especialista em cavar túneis. Ele foi o último líder da quadrilha preso, apenas em julho de 2009, em São Paulo. Foi condenado a 16 anos de prisão em um processo por furto, formação de quadrilha e uso de documento falso, na Justiça Federal, e teve a pena reduzida para 14 anos.
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