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terça-feira, 19 de abril de 2022

Traficantes proíbem restaurante de vender refeições para policiais em Natal

       

Uma família que vende refeições em seu pequeno restaurante em Natal foi proibida pelos traficantes de vender refeições para policiais e demais agentes de segurança pública.

As informações são do Via Certa Natal e dão conta de que caso as refeições continuassem a serem fornecidas aos policiais eles seriam expulsos do bairro ou pagariam com a própria vida.

Os policiais pediram para que o restaurante e seu proprietário não fosse identificado, bem como o bairro onde fica o estabelecimento.

Em novembro de 2021, o dono de um restaurante e sua filha foram mortos em São Gonçalo do Amarante por fornecerem quentinhas a policiais na região. Na ocasião, a esposa do proprietário e ficou ferida com os tiros mas sobreviveu. O restaurante teve que fechar as portas.

Via Certal Natal

Casal é assassinado por concorrente porque vendiam coxinha R$1,00 mais barato

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu as investigações sobre o homicídio do casal Laércio José Moreira, 54 anos, e Helena Maria da Costa Moreira, 50, ocorrido na última segunda-feira (11/4), na QNP 32, conjunto P, em Ceilândia. Inicialmente apurado como latrocínio, o crime ocorreu por causa de um desentendimento entre o mentor do crime e a vítima há cerca de um mês e meio.

Hyago Lorran Franco, 29 anos, principal suspeito do crime, também vendia salgados próximo a uma faculdade de Águas Claras. Segundo o delegado Vander Braga, da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul – Ceilândia), Laércio precisou mudar o ponto onde vendia os lanches devido a uma reforma na instituição de ensino, aproximando-se do estande de Hyago.

Segundo a investigação, a diferença de preços nos salgados foi o estopim para o desentendimento entre os comerciantes. Laércio, então, procurou Hyago para uma conversa e acabou sendo ameaçado após discutir e quase brigar com o criminoso. “Laércio vendia por R$ 5 a coxinha, e o outro vendia por R$ 4”, explicou o delegado.

Hyago reuniu três amigos de infância — todos moradores do Recanto das Emas — e foram à casa da vítima para “assustá-la”.

“Esse mentor intelectual passou [na segunda (11/4)] de manhã, por volta das 8h, para verificar se o Laércio estaria em casa com o carro do sogro”, detalhou o investigador.

Por volta das 12h30, o grupo embarcou em um carro, o Palio vermelho de uma amiga, que não estava envolvida no crime, e partiu para a residência de Laércio. O motorista permaneceu no veículo, enquanto os outros três desceram e entraram na residência do casal.

De acordo com o delegado, os criminosos teriam ajoelhado as vítimas e disparado contra a cabeça e o pescoço de Laércio e Helena, respectivamente, antes de pegarem celulares, uma televisão, dinheiro e utilizarem o carro do casal para fugir. As vítimas morreram abraçadas.

Mais tarde, os acusados abandonaram os objetos roubados em uma mata próxima e descarregaram o extintor de incêndio de pó em todo o veículo para tentar apagar as impressões digitais. Em seguida, deixaram o carro em um lava a jato do Recanto das Emas.

Os quatro responderão por homicídio qualificado, por motivo torpe e sem chance de defesa para as vítimas, além de corrupção de menor para os maiores de 18 anos. A pena de cada crime varia de 6 a 20 anos. O motorista e um adolescente tinham passagens pela polícia.

Com informações via Metrópoles

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