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domingo, 1 de agosto de 2021

Butantan pede autorização à Anvisa para aplicar CoronaVac em crianças


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido do Instituto Butantan para ampliar a faixa etária de indicação da vacina CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida em parceria com laboratório Sinovac. A empresa quer incluir o público de crianças e adolescentes na faixa de 3 a 17 anos de idade na bula da vacina. De acordo com a Anvisa, para incluir novos públicos na bula, o laboratório responsável pelo imunizante precisa conduzir estudos que demonstrem a relação de segurança e eficácia para determinada faixa etária. Esses estudos podem ser conduzidos no Brasil ou em outros países. 

Até o momento, a única vacina para covid-19 aprovada para menores de 18 anos no Brasil é a da Pfizer. Esse imunizante tem indicação em bula para uso a partir de 12 anos de idade. Já o laboratório responsável pela Janssen recebeu autorização da agência para realizar estudos de sua vacina com menores de 18 anos. Os estudos estão em condução pelo laboratório.

Bolsonaro defende eleições limpas e diz que não aceitará "farsa"


Alvo de críticas após ter disseminado informações falsas sobre as urnas eletrônicas na última quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro voltou a sustentar neste sábado a necessidade de mudanças no atual sistema de votação. Durante evento com motociclistas em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, ele defendeu "eleições limpas, da forma que o povo deseja". 

"Não aceitaremos uma farsa", acrescentou Bolsonaro a uma plateia de apoiadores, sem se aprofundar na questão do voto impresso. Na última quinta-feira, o presidente havia apresentado, durante transmissão ao vivo nas redes sociais, uma mistura de fake news, vídeos descontextualizados que circulam há anos na internet e análises enviesadas sobre números oficiais da apuração dos votos para atacar o atual sistema. Ao mesmo tempo, admitiu não ter provas, mas sim "indícios" de irregularidades. 

Bolsonaro e seu grupo político defendem eleições com o uso de papel, como forma de garantir que não haja fraudes - embora o sistema eletrônico não tenha apresentado fraudes desde que foi lançado. 

No evento de hoje, Bolsonaro disse desejar a democracia. Logo em seguida, qualificou a palavra utilizada ("democracia") ao acrescentar: "Mas repito, eleições democráticas". 

Nas últimas semanas, tanto Bolsonaro quanto os membros mais fiéis do governo têm intensificado as declarações em defesa da mudança do sistema de votação. Para a oposição e para analistas políticos, a estratégia busca abrir espaço para que Bolsonaro e seus apoiadores questionem uma eventual derrota na eleição presidencial de 2022.

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