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terça-feira, 4 de maio de 2021

Preço médio do gás de cozinha sobe R$ 0,32 no Ceará e chega a R$ 91,67

                     

O botijão de 13 kg do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, está mais caro no Ceará. Segundo dados da mais recente pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP), na semana encerrada no último dia 1º, o preço médio do produto no Estado ficou em R$ 91,67. São 32 centavos a mais do que na semana imediatamente anterior. Em relação a média de quatro semanas atrás a alta é de 2,29%.

O levantamento realizado em 83 pontos de vendas no Estado identificou que o botijão de gás pode ser encontrado com preços entre R$ 77,99 e R$ 100. Os preços mínimos e máximos vêm se mantendo nas últimas quatro semanas.

O último reajuste feito pela Petrobras no preço médio do produto na refinaria entrou em vigor no dia 2 de abril. Na ocasião, a alta foi de 5%, passando a ser de R$ 3,21 por quilo, com um aumento médio de R$ 0,15 por quilo, valendo tanto para o uso em indústrias quanto para o uso doméstico.

Com informações do O Povo.

Vacinação contra o coronavirus no Brasil reduz pela metade morte entre idosos com mais de 80 anos

A proporção de mortes de idosos com 80 anos ou mais caiu pela metade no Brasil após o início da vacinação contra a covid-19. Os dados fazem parte de um estudo liderado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O percentual médio de vítimas dessa faixa etária era de 25% a 30% em 2020 e passou para 13% no final de abril. Quando teve início a imunização, em janeiro de 2021, o percentual era de 28%.

De acordo com o Cesar Victora, epidemiologista e líder da pesquisa, outros estudos já demonstraram a associação entre a vacinação e a queda nas internações e nas mortes, por exemplo a partir dos dados da população de Israel. A novidade desta análise é que o mesmo se confirma em um cenário com predominância da variante P1. Em Israel, a imunização alcança mais de 55% da população, segundo dados da plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford.

A pesquisa liderada pela UFPel indica que pelo menos 13,8 mil mortes de brasileiros com 80 anos ou mais em um intervalo de oito semanas foram evitadas. Os dados utilizados na análise foram disponibilizados pelo Ministério da Saúde e referem-se ao período de 3 de janeiro a 22 de abril. Nessas datas, 171.454 pessoas morreram pelo novo coronavírus no Brasil.

No começo de 2021, a taxa de mortalidade entre pessoas de 80 anos ou mais era 13,7 vezes maior do que para pessoas com zero a 79 anos. De acordo com o estudo, essa relação caiu para 6,9 vezes no início de abril.

As estimativas dos pesquisadores apontam que, com a nova cepa, se o número de mortes entre os mais idosos tivesse continuado no mesmo ritmo observado para grupos etários mais jovens, seriam esperadas quase 48 mil mortes contra as 34.168 registradas no período.

Os níveis nacionais de cobertura vacinal com a primeira dose nessa faixa etária chegaram a 50% na primeira quinzena de fevereiro, a 80% na segunda quinzena do mês e ficou em 95% em março. Os pesquisadores apontam que os resultados de queda da mortalidade encontrados são compatíveis com o efeito protetor da primeira dose e deve aumentar a partir da segunda.

O estudo também confirma que as vacinas aplicadas no Brasil protegem mesmo em um cenário em que a P1 predomina. Pesquisas com profissionais de saúde vacinados em Manaus e São Paulo já demonstravam essa proteção.

Com informações da Agência Brasil.

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