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sábado, 19 de dezembro de 2020

São Paulo recebe mais 2 milhões de doses da CoronaVac


Um novo lote de 2 milhões de doses prontas da vacina CoronaVac contra o novo coronavírus (covid-19), desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac, chegou na manhã de hoje (18) à capital paulista. É o terceiro e maior lote de vacinas que chega à América Latina, até o momento. O lote veio de Pequim, na China. 

Com o recebimento do lote, o Butantan já detém 3,12 milhões de doses disponíveis para uso imediato tão logo haja autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A produção local também já começou, com a chegada de matéria-prima para envase e rotulagem na fábrica de imunizantes do instituto.

“Temos 3,120 milhões de doses nos nossos estoques e até 15 janeiro teremos nove milhões já prontas para uso. É a primeira vacina em solo nacional, a primeira que está sendo produzida no Brasil e na América Latina. Semana que vem teremos mais vacinas chegando. Essa é a nossa função, trazer a vacina para que ela possa ser usada o mais rápido possível “, disse o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas.

De acordo com o Instituto, a conclusão do estudo clínico da vacina será divulgada no próximo dia 23 para agilizar os trâmites de certificação na Anvisa e demais órgãos internacionais de saúde. A divulgação atende à recomendação do comitê internacional independente que acompanha a pesquisa. A fase três do estudo clínico no país se encerra ainda esta semana, já que o patamar ideal de 154 voluntários com diagnóstico positivo de coronavírus foi superado.

(Agência Brasil)

Advogado manda desembargadores do TRT-MG para a "pqp" durante julgamento

Um advogado mandou os desembargadores da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3, de Minas Gerais) para a "casa do caralho" e para a "puta que te pariu" na sessão telepresencial desta quarta-feira (16/12).

No julgamento, que debatia depósitos recursais, o advogado, após não conseguir conexão algumas vezes, sustentou a respeito de dois agravos. Após a sustentação, o desembargador Milton Vasques Thibau de Almeida, relator, proferiu voto.

A juíza Maria Cristina Caixeta ficou, então, em dúvida sobre o que foi dito, e foi orientada por Milton: "Doutora Maria Cristina, julgue o voto, e desconsidere a sustentação oral, que só tá fazendo confusão". Alguém riu ao fundo, e o advogado começou a intervir: "Excelência, data venia pela ordem".

O desembargador Luís Felipe Lopes Boson interrompeu: "Doutor, o senhor não tá com a palavra, não". O advogado respondeu: "O eminente desembargador se referiu à minha sustentação. Ela está tão confusa quanto o voto do eminente relator, que não deixou claro". Boson retruca: "Mas aqui não há direito de resposta, aqui não é imprensa, não".

O advogado tinha começado a reclamar da "tecnologia tosca colocada à disposição" quando Milton Vasques Thibau de Almeida avisou que iria pedir vista e mudar o voto no caso. O advogado então se exaltou: "Inclusive se quiser ir pra casa do caralho vá também, vossa excelência".

Milton pediu que isso constasse na fita de transcrição. O advogado continuou: "E vai pra puta que te pariu, foda-se. Espero que essa [transcrição] esteja disponível, porque quando o eminente relator de outra turma falou uma coisa e saiu no acórdão outra, isso não saiu na transcrição, meus senhores. Vocês estão ferrando o advogado só porque ele é pobre, olha onde ele mora: numa porra de um quitinete de meio metro quadrado. Pra ouvir isso aí? Poxa vida. Vossas excelências estão aí em berço de ouro, sejam mais conscientes."

Luís Felipe então perguntou se o relator ainda queria pedir vista e tirar o julgamento de pauta, e determinou que o advogado, que continuava falando ao fundo, fosse silenciado, o que foi feito.

Veja o momento da discussão:

Fonte: Conjur

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