Web Radio Cultura Crato

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Jovem sequestrado há uma semana sobrevive após ser torturado e ter os olhos arrancados

 
Um homem sobreviveu após ser seqüestrado por criminosos de uma facção e ter os olhos arrancados. A vítima foi retirada de casa há uma semana na Capital, e encontrada nesta terça-feira (22), no distrito do Siupé, em São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

O refém e sobrevivente da crueldade foi identificado pela Polícia como Josias dos Santos Vieira, de 24 anos. Ele foi encontrado despido em um matagal, às margens de uma estrada que liga a localidade de Siupé a uma barragem da região.

Josias foi levado até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Gonçalo, onde está internado, sob escolta policial. À Polícia, ele não revelou quem foram os responsáveis pela ação criminosa e nem a motivação do ataque.

Josias possui um mandado de prisão em aberto por condenação pelo tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores, por isso, está sob a custódia da Polícia.

Na manhã desta quarta-feira (23), a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) emitiu uma nota oficial sobre o caso, informando que afirmou que a Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência de tentativa de homicídio contra o homem e acabou por encontrá-lo.

(Blog Fernando Ribeiro)

Senador propõe prisão de até oito anos a quem recusar vacina


Medida proposta por Ângelo Coronel recebeu ampla desaprovação em enquete no site do Senado.

O senador Ângelo Coronel (PSD-BA) protocolou no último dia 16 de dezembro um projeto de lei (PL), no mínimo, controverso, que prevê prisão de dois até oito anos para quem não tomar vacinas, em casos de emergência de saúde pública, como a pandemia de Covid-19.

Na prática, o texto editado por Coronel “altera o Código Penal para tipificar as condutas de não submissão à vacinação obrigatória, disseminação de notícias falsas sobre a eficácia da vacina e de desestimulo à adesão a programa de vacinação”.

No projeto, há também previsão de punição para pais que não vacinarem seus filhos. Para este caso, a proposta prevê condenação de um a três anos de prisão. Pelo PL, quaisquer punições só poderão ser aplicadas quando não houver justa causa para a não-vacinação.

– É urgente que se tome medidas para contenção desse mal que pode prejudicar a vacinação e atrasar ainda mais a saída do país da crise sanitária provocada pela pandemia – diz a justificativa do texto.

Outra medida que também consta no texto do PL 5555/2020 é a de punição para quem divulgar notícias falsas sobre as vacinas do programa nacional de imunização. Nestes casos, a pena é a mesma que pode ser aplicada a quem deixar de se vacinar, ou seja, de dois a oito anos de detenção.

A ideia, entretanto, não foi muito bem recebida pelos internautas que visitaram o site do Senado. Em uma enquete popular sobre a medida, o PL recebeu até a manhã de quarta-feira (23) 22,5 mil votos contrários ao projeto e apenas 3,7 mil favoráveis.

(Pleno News)

Anvisa e PF investigam venda de vacinas falsas por camelôs do RJ


Depois de viralizar em grupos de WhatsApp e nas redes sociais, os relatos de vendas de vacinas contra a Covid-19 por camelôs no Rio viraram caso de polícia. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou à imprensa que está investigando os rumores, assim como a Polícia Federal.

– Nesse momento não é possível compartilhar informações relativas às investigações em curso. O que podemos afirmar é que qualquer comercialização ou aplicação de vacina de Covid-19, fora de pesquisa, hoje no Brasil é atividade irregular e oriunda de falsificação, pois não há vacinas autorizadas no Brasil ainda – informou a Anvisa por meio de sua assessoria de imprensa.

Os relatos começaram a circular em redes sociais nos últimos dias. No Facebook, o diretor do Baile Charme de Madureira, conhecido como Jones MFjay, contou que os camelôs do bairro da zona norte do Rio já estão vendendo o antídoto contra o vírus por R$ 50. Quem quiser sair da banquinha com a “vacina” já aplicada paga um adicional de R$ 10.

Os comentários na postagem de Jones reforçaram o testemunho.

– Na porta do Mercadão [é] só falar com o garoto que fica perto da barraca de caldo de cana – diz Andynho Lizaldo. O assunto é sério, mas diante da situação bizarra virou piada.

– O melhor é o armazenamento: 50º na sombra. Mata até bicho de pé – ironizou Thatiana Souza, numa referência à necessidade de manutenção das vacinas a temperaturas glaciais e às altas temperaturas no Verão de Madureira.

As fotos postadas nas redes mostram uma caixa da candidata à vacina chinesa BBIBP-CorV, em desenvolvimento pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, uma subsidiária do Grupo Nacional de Biotecnologia da China (CNBG, na sigla em inglês).

A Anvisa frisa ainda que as vacinas que foram importadas estão com as instituições de pesquisa e somente os voluntários selecionados puderam ser vacinados.

– Ainda assim, a vacina da Sinopharm não tem pesquisa no Brasil e, por isso, não entrou no país. Até que seja autorizado pela Anvisa, o cidadão não deve comprar e utilizar qualquer vacina que tenha alegação de prevenir a covid-19 – alertou a agência governamental.

*Estadão

Nenhum comentário:

Postar um comentário