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quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Ministro da Saúde diz que vacinação de grupos prioritários deve começar em janeiro

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante entrevista ao programa Brasil em Pauta.
Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que, no final de janeiro, alguns grupos prioritários devem começar a receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 e que a vacinação em massa deve começar a partir de fevereiro. Pazuello deu entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, que vai ao ar no domingo (27), às 19h30.

"Nós vacinaremos todos os brasileiros de forma igualitária, de forma proporcional ao número de pessoas por estado e de graça. Confiem na estrutura do SUS [Sistema Único de Saúde], confiem que aqui existem pessoas que estão realmente trabalhando diuturnamente para que a gente tenha a vacina distribuída o mais rápido possível e a todos os brasileiros", disse o ministro.

Pazuello também afirmou que a vacina será voluntária e gratuita.

Até o momento, nenhuma vacina contra a covid-19 foi aprovada para uso no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o país tem contrato “com quatro a cinco laboratórios”, sendo que três vacinas estão na última fase de estudos no Brasil: da Astrazeneca, da Pfizer e da Janssen. Segundo Pazuello, o governo está trabalhando para que o país tenha uma vacina registrada o mais rápido possível.

Segundo o Plano Nacional de Imunização, nas primeiras fases serão vacinados grupos específicos, como trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de segurança, indígenas e quilombolas, por exemplo. A expectativa de Pazuello é que a vacinação chegue aos demais públicos da população cerca de quatro meses após a vacinação dos grupos prioritários.

“São quatro grandes grupos prioritários e, após esses grupos prioritários, que a gente visualiza 30 dias para cada grupo prioritário, a gente começa a vacinar a população dentro das faixas etárias”, disse Pazzuelo.

Segundo o ministro, esses 30 dias seriam suficiente para se aplicar a duas doses da vacina.

Após aprovada, a vacina estará disponível nos 38 mil postos espalhados pelo país que já fazem parte do Plano Nacional de Imunização.

Com informações da Agência Brasil.

Brasil receberá a vacina de Oxford contra o coronavirus em fevereiro de 2021

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) começará a entregar a vacina de Oxford ao Ministério da Saúde a partir do dia 8 de fevereiro, afirmou a presidente do instituto, Nísia Trindade, durante uma audiência sobre o combate à Covid-19 realizada pela Comissão Externa da Câmara dos Deputados.

A vacina de Oxford é desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. No contrato firmado pelo governo federal, o Brasil receberá o chamado "ingrediente farmacêutico ativo" (IFA) para processamento e envase das doses na fábrica de vacinas Bio-Manguinhos, da Fiocruz.

O cronograma da Fiocruz derruba ao menos parte da mais recente previsão do ministro Eduardo Pazuello. No dia 17, o ministro disse prever a entrega de 24,7 milhões de doses ainda em janeiro, sendo 15 milhões delas da vacina de Oxford.

Previsão atualizada da Fiocruz

De acordo com Nísia Trindade, serão entregues 1 milhão de doses entre 8 a 12 de fevereiro ao Programa Nacional de Imunização (PNI) e mais 1 milhão na semana seguinte.

A partir da terceira semana, a meta do instituto é produzir 700 mil doses diárias da vacina que será chamada de Covid-Fiocruz.

"A grande angústia da nossa sociedade é com relação ao início da vacinação. Então, vou só informar a todos que, no caso da Fiocruz, nós estaremos recebendo ingrediente farmacêutico ativo para o início da produção no mês de janeiro" - Nísia Trindade, presidente da Fiocruz.

Com informações do G1.

Identificadas as quatro pessoas mortas no acidente na BR-116, em Jaguaribe

 As cinco pessoas trafegavam em um veículo modelo Ethios e seguiam de Juazeiro do Norte em direção à Capital

Hayarla Mirley, Ana Beatriz, Hércules Moreira e Ana Patrícia Paes - Todos mortos no desastre

Autoridades identificaram os quatro mortos em um grave acidente de trânsito ocorrido no  último domingo (20), na BR-116, no Município de Jaguaribe, quando um veículo de passeio foi atingido por uma carreta. Dos cinco ocupantes do automóvel, quatro morreram esmagados nas ferragens. Uma quinta pessoa foi retirada dos destroços do carro e levada para um hospital da região, em estado considerado grave.
A mulher dona e condutora do veículo era a engenheira civil, Hayarla Mirley Matias de Sousa. Além dela, morreram também no acidente o casal de namorados Ana Patrícia Paes da Silva, professora, e Hércules de Sousa Moreira; e uma amiga deles, Ana Beatriz de Almeida Ricarte.  A psicóloga Rebeca Maria de Sousa, sobrevivente, foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jaguaribe, e, posteriormente, transferida para Fortaleza.
As cinco pessoas trafegavam em um veículo modelo Ethios e seguiam de Juazeiro do Norte em direção à Capital. O desastre aconteceu nas proximidades da via de acesso ao Lixão de Jaguaribe, na localidade conhecida como Alto da Lagoinha.

O caminhão desgovernado tombou sobre o Ethios, matando cinco dos quatro ocupantes

Causas - Os quatro corpos foram encaminhados para o Núcleo Regional da Perícia Forense (Pefoce) da Cidade de Russas, onde passaram por exames de necropsia.
As causas do desastre ainda deverão ser formalizadas em laudo a ser elaborado pela Pefoce. No entanto, o motorista do caminhão informou que, ao se aproximar do trecho onde ocorreu o desastre avistou um caminhão de lixo na pista, parado e sem a devida sinalização. Ao desviar do caminhão, acabou capotando e virando sobre o veículo de passeio já foram da pista.

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