VIOLÊNCIA - Garota de 13 anos é vítima de feminicídio ao ser morta a tiros pelo ex-namorado

  Gabriele foi assassinada com um tiro na cabeça no bairro Planalto Ayrton Senna

Gabriele terminou o namoro com o assassino e acabou morta por ele

Uma adolescente de apenas 13 anos de idade se tornou a mais recente vítima de feminicídio no Ceará e, com o crime, o estado já acumula 305 mulheres assassinadas em 2010. O caso aconteceu na tarde da última sexta-feira (27) em Fortaleza. O suspeito de matar a garota é o ex-namorado dela, que está foragido e sendo procurado pela Polícia.
A menina morta foi identificada como Gabriele Alves de Oliveira, que morava com os pais no  Planalto Ayrton Senna, conhecido como Pantanal, na zona Sul da Capital. Ela foi a segunda mulher morta, neste mês, no mesmo bairro. De acordo com os registros das autoridades, o casal de namorados havia se separado há algumas semanas, mas o rapaz não aceitava o fim do relacionamento.
Era por volta de 16 horas, quando o suspeito invadiu a casa da ex-namorada. Gabriele percebeu o perigo e tentou correr, mas foi atingida com um tiro na cabeça e caiu morta junto à porta, enquanto o assassino iniciava a fuga.
Uma equipe de policiais civis do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionada pela Polícia Militar para dar início às investigações.

Balanço - Esta foi a quinta mulher assassinada no Ceará em apenas uma semana. No domingo (22), a jovem Dayra Lorrane Matias Cardoso, 22 anos, foi assassinada, a facadas em casa, na cidade de Itapipoca pelo companheiro, que suicidou-se.
Na terça-feira (24), Francisca Tayná Bandeira de Lima, 24 anos, foi assassinada a tiros na Praça do Sítio São João, bairro pertencente ao Grande Jangurussu, na zona Sul de Fortaleza. De acordo com a Polícia, a morte de Tayná está ligada à guerra de facções no lugar.
Na quinta-feira (26), duas mulheres acabaram mortas. A primeira, identificada como Luana Melo da Costa, 19 anos, foi uma das sete pessoas mortas numa chacina ocorrida durante a madrugada na localidade de Pedra e Cal, na zona rural do Município de Ibaretama, na Região do sertão Central do Ceará.
À noite, ainda na quinta-feira (26), uma mulher, identificada apenas por Adriana, foi assassinada a tiros, enquanto dormia na sala de sua casa, localizada no Distrito de Telha-Camará, no Município de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
Ontem, a adolescente Gabriele foi morta, a tiros, no Planalto Ayrton Senna, na Capital.

Subtenente Romão tirou a sua própria vida, com um tiro na cabeça

 Subtenente Romão, como era mais conhecido já se preparava para a aposentadoria

O Subtenente da Polícia Militar do Ceará Cícero Romão de Oliveira, 57 anos, morreu na manhã deste sábado (28), em sua residência no Bairro Alto Brilhante, em Tauá, na região dos inhamuns.
Segundo as primeiras informações, o PM estava sozinho em casa após familiares saírem para fazerem uma compra a pedido do dele. Romão usou a própria arma de trabalho (pistola) para tirar a vida.
Subtenente Romão, como era mais conhecido, estava a 34 anos na Polícia Militar e já se preparava para a aposentadoria.
Ao tomarem conhecimento da morte do PM, policiais militares, civis e das demais forças de segurança de Tauá se dirigiram para o local onde ocorreu o óbito. Todos lamentaram a morte do Subtenente.
O SAMU foi acionado mas a vítima já estava em óbito. A Perícia Forense foi acionada para os procedimentos.
O Delegado de Polícia Civil  Danilo Távora também esteve no local e confirmou a morte por suicídio.

Ministério da Saúde não prevê vacinar toda a população contra a Covid-19 em 2021

 O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira, 27, que não prevê vacinar toda a população brasileira contra a covid-19 em 2021. A pasta cita a dificuldade mundial de produção dos imunizantes e o fato de os testes não incluírem todos os públicos, como crianças e gestantes, o que impossibilitaria uma parte da aplicação. Para a pasta, a limitação não representará riscos para os brasileiros.

"O fato de determinados grupos da população não serem imunizados não significa que não estarão seguros porque outros grupos que convivem com aqueles estarão imunizados e dessa forma não vão ter a possibilidade de se contaminar com a doença. É por esse motivo que não vacinamos toda a população, por exemplo, contra a influenza", explicou Elcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde.

Ele citou ainda as limitações mundiais de produção. "Quando a gente fala em imunização, o mundo não entende que terá que ter vacina para todos. A própria Covax Facility, iniciativa que junta uma série de laboratórios, ela almeja acesso a 2 bilhões de doses para a vacinar todo o mundo, e por aí verificamos que é uma meta bastante ambiciosa porque não se imagina que haverá vacina para vacinar todos os cidadãos do planeta Terra."

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fontana, disse que "não temos uma vacina para vacinar toda a população brasileira". E ressaltou os públicos ainda não testados pelos estudos vigentes. "Não podemos priorizar determinados públicos tendo em vista que essa vacina não está sendo utilizada durante os testes nessa população, a exemplo de crianças e gestantes", destacou.

O País possui um acordo com o laboratório AstraZeneca, que desenvolve uma vacina em parceria com a Universidade de Oxford. Em 2021, o imunizante será produzido em parceria com a Fiocruz para distribuição em território brasileiro. A fundação prevê vacinar 130 milhões de brasileiros ao longo do próximo ano, sendo 65 milhões no primeiro semestre e outros 65 milhões no segundo semestre.

Além dessa vacina, outra iniciativa em estudo é a coronavac, do laboratório chinês Sinovac, que produzirá o imunizante em parceria com o Instituto Butantã, em São Paulo. O Brasil também aderiu à Covax Facility mediante pagamento de R$ 2,5 bilhões para poder acessar vacinas produzidas por um conjunto de nove laboratórios. A primeira parcela desse pagamento, no valor de R$ 830 milhões, já foi efetuada. As previsões, contudo, estão sujeitas ao andamento dos estudos que avaliam a segurança e a eficácia dos imunizantes.

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