O presidente da República, Jair Bolsonaro afirmo que aplicar medidas de isolamento total da população, conforme alguns estados e municípios tem feito, é uma “tirania”.
Através do twitter, o presidente afirmou:
“O desemprego, a fome e a miséria será o futuro daqueles que apoiam a tirania do isolamento total.”
Bolsonaro compartilhou um vídeo de ontem com uma declaração do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
O Ministro afirma em vídeo:
“Desde o início dessa pandemia no Brasil, o presidente Bolsonaro sempre teve a preocupação de poder equilibrar as ações e os cuidados na área da saúde com as ações na área econômica, e principalmente se preocupou com uma rede de proteção que pega os vulneráveis, os que têm contrato de trabalho e a condição de que o país pudesse enfrentar com equilíbrio, bom senso e racionalidade. O presidente deu à área da saúde todas as condições para que o SUS se fortalecesse, para que os hospitais pudessem se equipar. O apoio foi dado a governadores e prefeitos.”
(R.Curitiba)
Pandemia do coronavírus já fez 69% dos brasileiros terem fonte de renda afetada
Índice é ainda maior entre as pessoas com idades de 25 a 44 anos, revela pesquisa do DataPoder360.
Com a redução de praticamente todas as atividades econômicas para conter a explosão de casos e mortes de coronavírus no país, os problemas financeiros voltaram a atingir a maioria dos brasileiros. De acordo com uma pesquisa divulgada hoje pelo DataPoder360, 69% dos entrevistados afirmaram que o emprego ou a fonte de renda foram afetados pela pandemia.
Os números são ainda piores para a população mais jovem. Entre as pessoas com idades de 25 a 44 anos, 81% declararam que o trabalho está comprometido. Os moradores da região Centro-Oeste do Brasil também foram fortemente afetados, onde 85% tiveram os ganhos afetados. Em seguida, aparecem Nordeste (75%), Sudeste (66%), Norte (63%) e Sul (62%).
Aumento das dívidas
O levantamento também apontou o crescimento das dívidas das famílias brasileiras. Conforme os dados, 68% dos entrevistados deixaram de pagar alguma conta no último mês por falta de dinheiro. Os piores percentuais estão entre as populações da região Norte (77%) e Nordeste (77%), além dos desempregados ou sem renda fixa (86%). Já entre as pessoas com ensino superior, o número cai para 49%.
Outro ponto mostrado pela pesquisa foi o crescimento do número de pessoas que defendem o retorno dos mais jovens ao trabalho, apesar de não serem maioria entre a população brasileira. Em 15 dias, a aprovação da medida, desde que seja obrigatório o uso de máscaras, subiu de 37% para 44%.
Outros 50% afirmam que todos devem seguir em casa com o isolamento social. O retorno dos jovens aos postos de trabalho é ainda mais aceita na região Sul, onde 70% apoiam a iniciativa.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 13 de maio, com 2.500 pessoas.
(O Tempo)
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