Foto Eumar Lima/TV Cidade |
Com 677 mortos e taxa de letalidade estimada em 8,8%, superando a média nacional, o Ceará tem em média, 13,54 óbitos diários pelo novo Coronavírus. A maior parte dos registros está na capital, com 529 mortes ocasionadas pela nova doença. Preocupados com a situação, a Associação de Municípios do Ceará (Aprece) pede adoção de lockdown na Grande Fortaleza para evitar que o vírus se espalhe pelo interior.
Além da capital, a maioria dos óbitos aconteceram em Maracanaú (18), Caucaia (17), Maranguape (10) e Eusébio (7). De acordo com o presidente da Aprece e prefeito de Cedro, Nilson Diniz, existe uma grande quantidade de pessoas que se deslocam destas cidades para o interior, ocasionando a disseminação mais rápida da doença.
No fim de semana, ao anunciar a prorrogação do decreto estadual, o governador Camilo Santana afirmou que não descarta endurecer as regras de distanciamento social. "A situação é grave e se continuar da forma que está, não vamos ter condição de atender a toda a população. Estamos chegando perto do limite, mesmo com o esforço diário do Estado e Prefeitura ampliando os nossos leitos”, afirmou.
Socorro aos municípios
A Câmara dos Deputados vota, nesta segunda-feira (4), em sessão virtual, a proposta de auxílio financeiro para estados e municípios. Ao todo, serão destinados R$ 125 bilhões. Segundo o projeto, serão repassados R$ 60 bilhões em quatro parcelas mensais. Deste montante, R$ 20 bilhões vão para os municípios.
A divisão, no entanto, foi criticada pela Aprece. "Originalmente, no entanto, a divisão era de metade para cada grupo de entes federativos. Isso representa uma perda de 20% na distribuição, o que em termos concretos equivale a R$ 155 milhões a menos para os municípios cearenses. Trata-se de valor substancial para o equilíbrio das finanças municipais e a execução das políticas públicas de enfrentamento à Covid-19 em cada localidade do Ceará. Dessa forma, a Aprece, não só lamenta o ocorrido, mas reivindica a reparação das perdas e, principalmente, cobra o respeito ao Pacto Federativo e às gestões municipais, por serem estas o ente hipossuficiente dessa pactuação", diz nota assinada pelo presidente Nilson Diniz.
Com informações do Cnews.
Além da capital, a maioria dos óbitos aconteceram em Maracanaú (18), Caucaia (17), Maranguape (10) e Eusébio (7). De acordo com o presidente da Aprece e prefeito de Cedro, Nilson Diniz, existe uma grande quantidade de pessoas que se deslocam destas cidades para o interior, ocasionando a disseminação mais rápida da doença.
No fim de semana, ao anunciar a prorrogação do decreto estadual, o governador Camilo Santana afirmou que não descarta endurecer as regras de distanciamento social. "A situação é grave e se continuar da forma que está, não vamos ter condição de atender a toda a população. Estamos chegando perto do limite, mesmo com o esforço diário do Estado e Prefeitura ampliando os nossos leitos”, afirmou.
Socorro aos municípios
A Câmara dos Deputados vota, nesta segunda-feira (4), em sessão virtual, a proposta de auxílio financeiro para estados e municípios. Ao todo, serão destinados R$ 125 bilhões. Segundo o projeto, serão repassados R$ 60 bilhões em quatro parcelas mensais. Deste montante, R$ 20 bilhões vão para os municípios.
A divisão, no entanto, foi criticada pela Aprece. "Originalmente, no entanto, a divisão era de metade para cada grupo de entes federativos. Isso representa uma perda de 20% na distribuição, o que em termos concretos equivale a R$ 155 milhões a menos para os municípios cearenses. Trata-se de valor substancial para o equilíbrio das finanças municipais e a execução das políticas públicas de enfrentamento à Covid-19 em cada localidade do Ceará. Dessa forma, a Aprece, não só lamenta o ocorrido, mas reivindica a reparação das perdas e, principalmente, cobra o respeito ao Pacto Federativo e às gestões municipais, por serem estas o ente hipossuficiente dessa pactuação", diz nota assinada pelo presidente Nilson Diniz.
Com informações do Cnews.
Parte dos respiradores retidos pela União e liberados pela Justiça chegam ao Ceará, diz Camilo
28 respiradores pulmonares que tinham sido adquiridos pela Governo do Ceará e Prefeitura de Fortaleza e retidos pela União chegaram neste sábado (2) ao Estado. O governador Camilo Santana publicou em suas redes sociais sobre a vinda dos equipamentos, mas ressaltou que outros 66 ainda faltam chegar.
"Chegaram ao Ceará 28 respiradores que havíamos comprado e estavam retidos em SP. Faltam 66 respiradores da compra feita pelo Governo do Estado e Prefeitura de Fortaleza. Diante da grave situação, continuamos na luta para ampliar, cada vez mais, nossa rede de saúde pública", escreveu em seu Twitter.
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