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quarta-feira, 1 de abril de 2020

OMS: Não existe transmissão aérea do coronavírus; entenda o que isso significa


Diante de uma situação tão nova quanto o coronavírus, diversos estudos estão sendo realizados para entender a pandemia e como podemos lidar com ela. Em novo boletim científico divulgado nesta terça-feira, 31, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que o novo coronavírus não é transmitido pelo ar.

A informação foi comprovada após uma análise de 75.465 casos de Covid-19 na China, um dos países mais afetados pela doença. Em todos os pacientes, a transmissão aérea não foi relatada. O POVO explica alguns dos pontos do novo estudo:

ENTÃO, COMO O VÍRUS É TRANSMITIDO?

Continua sendo pelo contato direto com pessoas doentes ou com superfícies infectadas com o vírus como, por exemplo, objetos usados pelo paciente doente. O estudo comprovou que não há transmissão aérea do vírus mas sim, transmissão por gotículas.

MAS QUAL A DIFERENÇA ENTRE TRANSMISSÕES POR GOTÍCULAS E TRANSMISSÕES AÉREAS?

As infecções respiratórias, como o coronavírus, podem ser transmitidas por dois tipos de gotículas respiratórias: gotículas maiores, apelidadas de "gotículas respiratórias", com diâmetro entre 5 e 10 nanômetros; e gotículas menores, apelidadas de "gotículas de núcleos", com menos de 5 nanômetros. As transmissões por gotículas ocorrem quando uma pessoa está em contato próximo com alguém infectado ou que apresenta sintomas como tosse e espirro.

Então, existe o risco de expor áreas como boca e nariz a essas gotículas, o que pode transmitir a doença. É devido a esses fatores que existe a distância mínima de 1 metro da pessoa doente, visto que as gotículas não alcançam mais do que isso.

Já a transmissão aérea é diferente, pois se refere a presença de micróbios em gotículas de núcleos. Por serem menores e mais leves, essas infecções podem ser transmitidas pois permanecem no ar por longos períodos de tempo. 

É importante ressaltar que a doença só se espalha por essas gotículas de contato direto. Se uma pessoa doente tosse em algum local com circulação aberta, o vírus não permanece ali. Isso seria a transmissão aérea, e a doença não é transmitida, até então, por essas situações.

HÁ EXCEÇÕES?

Sim, mas em casos específicos. A OMS pontuou exceções que possibilitam transmissão aérea da doença, sendo os mais afetados os profissionais de saúde. Procedimentos médicos que envolvem proximidade com o paciente doente de Covid-19, como entubação e ressuscitação cardiopulmonar, são alguns que geram aerossóis e que podem, em específico, causar transmissão pelo ar.

Com informações O Povo Online

Quase 150 mil pessoas já se curaram da Covid-19 em todo o mundo


Enquanto o mundo ainda vive em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus, um dado surge para manter viva a esperança: o número de pessoas curadas da Covid-19 está quase atingindo 150 mil. Apontada como sendo local de origem do vírus, a China lidera a lista, com 75 mil pessoas recuperadas. Os números são da Johns Hopkins Whiting School of Engineering, que analisa os dados mundiais da doença.

Além da China, Espanha, Itália e Irã já ultrapassaram a casa dos 10 mil curados, com 14 mil, 13 mil e 12 mil, respectivamente. Até o momento, o Brasil tem registradas seis pessoas que foram infectadas e depois se recuperaram do novo coronavírus.

Ainda de acordo com o dados da Johns Hopkins, mais de 713 mil pessoas já foram infectadas em todo o mundo. Os Estados Unidos sozinhos concentram 136,8 mil infectados. Na sequência aparecem Itália, com 97,6 mil, e China, com 82,1 mil.

Em todo o mundo, 33.597 mortes já foram contabilizadas em decorrência da Covid-19. A Itália lidera as estatísticas, disparadamente, com mais de 10 mil óbitos.

Com informações O Povo Online

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