Desde que começou a quarentena para combater o coronavírus, a diarista Izabel Cruz de Oliveira perdeu todas as faxinas que fazia durante a semana. Ela conseguia tirar R$ 800 por mês - dinheiro que bancava os três filhos, sendo o mais novo de um ano de idade. "Com a pandemia, fui dispensada de todas as casas."
Hoje, sem trabalhar, ela vive de doações. O pai, aposentado, compra as fraldas do bebê e uma vizinha dá o leite. A igreja também ajuda com outros produtos, diz Izabel. Ela mora numa invasão na zona leste de São Paulo, por isso, não paga água nem luz. "Nunca vi nada tão assustador como isso que estamos vivendo", afirma a diarista.
Como na casa de Izabel, o desemprego já bateu na porta de quase um terço das famílias que ganham até um salário mínimo. Segundo pesquisa feita pela consultoria alemã Roland Berger, 30% dos entrevistados - nessa faixa de renda - dizem já ter, pelo menos, uma pessoa sem emprego em casa por causa do coronavírus.
"Quanto menor a renda, maior o impacto da crise sobre essa população mais vulnerável", afirma Marcus Ayres, sócio da consultoria e um dos responsáveis pela pesquisa. Segundo ele, o resultado reflete o efeito da crise nos pequenos negócios, que concentram os empregos de menor renda. É um efeito em cascata: a lojinha do bairro fecha as portas, deixa de faturar e demite o balconista, que para de consumir, explica ele.
Terra
No Ceará, 50 pessoas morrem por coronavirus de sábado pra domingo; maior número em 24 horas
Foto Fábio Lima |
O Ceará chegou a 6.260 casos confirmados do novo coronavírus neste domingo, 26 de abril. São 593 confirmações a mais que o divulgado no sábado, o maior salto de casos desde a chegada da doença no Estado. As mortes em decorrência da doença chegaram a 376, de acordo com última atualização da plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) às 18h17min, deste domingo, 50 a mais que sábado. É o dia de maior aumento de mortes pela Covid-19 no Ceará. Fortaleza concentra a maioria dos óbitos (295).
Nesse último sábado, o número de casos estava em 5.667, enquanto os óbitos eram 326. De sexta-feira, 24, para sábado, 25, o Estado teve um pico de mais mortes em 24 horas, com 33 novas vítimas confirmadas pela Sesa.
Conforme o IntegraSUS, 17.179 casos suspeitos estão em investigação. Ao todo, 21.241 exames já foram realizados no Ceará. A letalidade da doença está em 6%.
Fortaleza segue com o maior número de casos do Estado, com 4.991 infecções confirmadas laboratorialmente. Caucaia (233), Maracanaú (127), Sobral (92), Aquiraz (58) e Maranguape (55) vem em seguida. O número de municípios cearenses com registro da Covid-19 subiu para 134.
Com informações do O Povo.
Nesse último sábado, o número de casos estava em 5.667, enquanto os óbitos eram 326. De sexta-feira, 24, para sábado, 25, o Estado teve um pico de mais mortes em 24 horas, com 33 novas vítimas confirmadas pela Sesa.
Conforme o IntegraSUS, 17.179 casos suspeitos estão em investigação. Ao todo, 21.241 exames já foram realizados no Ceará. A letalidade da doença está em 6%.
Fortaleza segue com o maior número de casos do Estado, com 4.991 infecções confirmadas laboratorialmente. Caucaia (233), Maracanaú (127), Sobral (92), Aquiraz (58) e Maranguape (55) vem em seguida. O número de municípios cearenses com registro da Covid-19 subiu para 134.
Com informações do O Povo.
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