A Delegacia de Investigações Gerais de Jacareí, no interior de São Paulo, investiga a morte de cinco jovens e a tentativa de homicídio de outros três que participavam de um baile funk na avenida Rio de Janeiro, na madrugada de sábado (18). Segundo a polícia, as vítimas foram baleadas no chamado "fluxo". Os atiradores ainda não foram identificados. As informações são da Record TV.
O crime ocorreu por volta das 4h de sábado no bairro Rio Comprido, que fica na periferia de Jacareí. Segundo moradores, havia aglomeração, carros de som e bebidas para adolescentes e jovens que frequentavam o 'pancadão', como de costume, apesar da recomendação de isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus.
Segundo a Polícia Militar, o grupo participava do baile quando houve a confusão e os disparos. Morreram na hora Gustavo de Almeida Augusto, de 17 anos, Kevin Henrique Souza Ribeira, 17 anos, Antônio de Oliveira Carvalho Neto, de 18 anos, e Isnaider Xavier de Almeida, 22 anos.
Outras quatro vítimas foram socorridas à Santa Casa de Jacareí. Álvaro Leopoldino, de 18 anos, foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. As outras três vítimas permanecem internadas, sendo duas em estado estável e a terceira foi atingida na cabeça e está em estado grave.
O crime
Ao amanhecer, moradores do bairro se aproximaram do local do crime e encontraram os quatro corpos caídos na calçada e na rua. Ainda era possível ver garrafas quebradas e copos de bebidas espalhados pelo chão.
De acordo com moradores, após os disparos, contabilizados entre 30 e 40 tiros, houve correria e gritaria por parte dos jovens que frequentavam o baile funk.
Enquanto uns tentavam sair do local às pressas, outros chegaram a bater nas casas vizinhas pedindo abrigo, no entanto, devido ao horário, muitos moradores estavam dormindo e não conseguiram ajudar os jovens.
A Polícia Civil ainda tenta entender a dinâmica do crime e acredita que a chacina tenha sido motivada por uma briga entre grupos rivais, mas afirma que não houve troca de tiros: foi um ataque.
Ainda segundo a Polícia Civil, uma das vítimas sobreviventes relatou que a maior parte dos tiros atingiu a cabeça dos jovens. Ele também relatou aos policiais que viu dois homens, um deles tinha uma tatuagem no rosto, próxima a um dos olhos. Em seguida, os atiradores sacaram as armas e efetuaram os disparos em meio à multidão.
A polícia trabalha com a hipótese de que os atiradores estavam infiltrados na festa. A hipótese da polícia é de que os quatro jovens que morreram no local eram os alvos dos atiradores e que as outras pessoas foram atingidas por balas perdidas.
Os suspeitos fugiram em pelo menos um carro, que foi encontrado em um bairro distante do local do crime. Dentro do veículo, foram encontradas as armas e sangue. Foram apreendidos projéteis e estojos de calibres 380 e 38 para perícia.
O caso foi registrado no 1° Distrito Policial de Jacareí e encaminhado à Delegacia Seccional da cidade.
As vítimas não moravam no bairro, apenas um deles tinha passagem por receptação, e foram sepultadas neste domingo (19).
Com informações R7
Polícia prende no Cariri paraibano um dos executores do prefeito de Granjeiro
'João do Povo' foi assassinado a tiros no dia 24 de dezembro de 2019, enquanto caminhava pelas ruas da cidade do Interior do Ceará
João Gregório Neto foi assassinado na manhã do dia 24 de dezembro de 2019, em Granjeiro
O quinto suspeito de participar da morte de João Gregório Neto, conhecido como 'João do Povo', foi preso no último fim de semana na cidade de Monteiro, no sertão da Paraiba.
O pistoleiro preso é Thyago Gutthyerre Pereira Alves, que havia mudado seu visual para conseguir se manter fugitivo.
João Gregório foi assassinado em dezembro de 2019, enquanto caminhava pela cidade da qual era prefeito.
Thyago Gutthyerre
A prisão do suspeito aconteceu durante operação da Polícia Militar, após ele aplicar um golpe contra um estabelecimento comercial. O homem teria abastecido o carro na cidade de Sumé e fugiu do local sem pagar pelo serviço. O suspeito foi interceptado na BR-412, na entrada de Monteiro.
No carro onde ele estava teriam sido encontrados sete cartões de crédito e uma televisão. Durante a abordagem, os policiais militares verificaram que contra o suspeito tinha um mandado de prisão em aberto por participar do assassinato do prefeito.
Por nota, a Polícia Civil do Ceará informou que há uma diligência em andamento acerca do caso, mais informações não poderiam ser repassadas "para não comprometer a investigação. Após a conclusão do trabalho policial, os detalhes serão repassados".
Confira documento
Outras prisões - Em março deste ano ocorreu a quarta prisão, em Fortaleza. De acordo com a Polícia Civil, José Plácido, tio do atual prefeito de Granjeiro, orientou testemunhas do caso. Plácido foi preso por força de um mandado de prisão temporária expedido contra ele.
Os outros três presos pelo crime foram identificados como Carlos Alberto Ferreira Cavalcanti, Ronndinere Francino de Andrade e Carlos César Gonçalo de Freitas.
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