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terça-feira, 21 de abril de 2020

Sem viaturas da Polícia nas ruas, Ceará registra violência com 38 mortos durante o fim de semana

Com 50 por cento da frota de viaturas da Polícia Militar parados, por conta do corte de combustível, o Ceará registrou mais um fim de semana com muita violência. Um balanço parcial aponta que 32 assassinatos foram praticados no estado entre a sexta-feira passada (17) e o começo da madrugada desta segunda-feira (20). Outras seis pessoas morreram em acidentes de trânsito, totalizando 38 mortes violentas.

A Grande Fortaleza novamente foi o palco do maior número de crimes de morte. Em três dias, 19 pessoas foram mortas, sendo 12 casos na Capital e outros sete em municípios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

No Interior do estado, outras 13 pessoas foram assassinadas, sendo 12 delas em municípios do Interior Sul e apenas um caso no Interior Norte.

Mortes

Em Fortaleza, 12 pessoas foram assassinadas no fim de semana nos seguintes bairros: Cristo Redentor (2), Bom Jardim (2), Granja Portugal (2), Colônia (2), Centro, Jangurussu, Planalto Ayrton Senna e Canindezinho.

Na Região Metropolitana de Fortaleza foram registrados crimes de morte nos seguintes Municípios: Caucaia (3), Horizonte, Aquiraz, Maranguape e Cascavel.

No Interior Sul do estado, a Polícia fez o registro de 12 mortes violentas (homicídios e mortes por intervenção policial) nos seguintes Municípios: Icapuí (4), Aracati (3), Acopiara (2), Jaguaruana, Mauriti e Araripe.

No Interior Norte ocorreu apenas um crime de assassinato, no Município de Santana do Acaraú.

Acidentes fatais

Seis pessoas morreram em acidentes de trânsito que ocorreram nos seguintes Municípios: São Gonçalo do Amarante (2), Crato, Caririaçu, Tauá e Santana do Acaraú. Dos seis mortos, cinco eram ocupantes de motocicletas.

(Blog do Fernando Ribeiro)

URGENTE: Mandado de Segurança contra Bolsonaro impetrado no Supremo

Recebemos a informação de que na noite deste domingo (19/4), foi impetrado um Mandado de Segurança (MS) no Supremo Tribunal Federal (STF), para que o Presidente da República, Jair Bolsonaro, tenha limitada parte das suas atribuições e parte de suas funções sejam suspensas.

A alegação do Mandado seria omissão por parte do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em dar tramitação ao pedido de abertura de processo contra o mandatário, por suposto crime de responsabilidade. Bolsonaro não teria entregue um exame de COVID-19 e, estaria colocando em risco a vida e saúde da população.

Ainda de acordo com as informações, haveria um pedido de deferimento de um grupo de várias liminares e cautelares em razão da “atuação indevida do Presidente da República”, que estaria colocando em risco as instituições e os direitos fundamentais ligados com a saúde e a vida da população.

Segundo nossas fontes, um mandado semelhante foi usado como precedente para afastamento do então deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara, do então senador Aécio Neves do cargo no Senado e ambas teriam sido feitas pelo Supremo em razão de uma reiteração diuturna da prática delitiva de crimes de responsabilidade.

Conforme a informe que recebemos, trata-se da ADPF nº 669/DF, um requerimento da Rede de Sustentabilidade, com relatoria do ministro da Suprema Corte, Roberto Barroso.

Aguardamos novas informações a qualquer momento.

Fonte: Terça Livre

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