Com a abertura do inquérito, começa a fase de produção de provas do caso envolvendo Bolsonaro e Moro.
Celso de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta segunda-feira (27), abertura de inquérito para apurar acusações do ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Ao anunciar demissão do governo, na última sexta-feira (24), Moro apontou suposta interferência de Bolsonaro em inquéritos da Polícia Federal (PF).
O pedido de abertura foi encaminhado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, na última sexta-feira (24).
O decano do STF foi sorteado relator do pedido.
De acordo com o ministro, os fatos narrados por Moro têm relação com o exercício do cargo, o que permite a investigação de Bolsonaro:
“Os crimes supostamente praticados pelo senhor presidente da República, conforme noticiado pelo então Ministro da Justiça e Segurança Pública, parecem guardar (…) íntima conexão com o exercício do mandato presidencial, além de manterem – em função do período em que teriam sido alegadamente praticados – relação de contemporaneidade com o desempenho atual das funções político-jurídicas inerentes à chefia do Poder Executivo.”
Com a abertura do inquérito, começa a fase de produção de provas.
Aras pediu ao STF que a linha de investigação tenha início com o depoimento de Moro e que o agora ex-ministro apresente documentos que comprovem suas declarações, destaca o portal G1.
Mundo já tem mais de 870 mil curados do novo coronavírus
Espanha, Alemanha e Estados Unidos são os que mais se recuperaram.
Um novo balanço da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, apontou que já há 878 mil pessoas curadas do novo coronavírus em todo mundo. O número representa quase um terço do total de infectados, que é pouco mais de 3 milhões.
A Espanha segue com o maior número de recuperados, com um total de 120 mil, frente aos quase 230 mil casos. Em seguida vem a Alemanha, com 114,5 mil pessoas curadas e 158 mil casos. Em terceiro aparece os Estados Unidos, com 107 mil curados e pouco mais de 972 mil casos.
O Brasil aparece em oitavo lugar na lista dos que mais se curaram, com pouco mais de 30 mil sobreviventes. Até esta segunda-feira (27), o país registrava cerca de 63 mil casos. (Pleno News)
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