Subiu para três o número de policiais militares cearenses mortos por contágio do coronavírus. No fim de semana, um subtenente e um sargento faleceram após terem contraído a doença. Há duas semanas, o tenente-coronel José Océlio Atanázio Alves também faleceu em decorrência do contágio do Covid-19. A Corporação lamentou o falecimento de seus integrantes.
Na tarde de ontem (26), o corpo do subtenente Da Silva foi sepultado em um cemitério na zona rural do Município de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
O militar havia contraído a doença na semana passada, segundo o relato de seus colegas de farda e, no último sábado (25), acabou falecendo. O sepultamento ocorreu obedecendo as regras das autoridades sanitárias. Foi entoado toque de silêncio em homenagem ao militar.
Também no fim de semana o sargento PM Varela faleceu em decorrência do coronavírus. Ele estava hospitalizado. Na semana passada, o militar foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Fortaleza, apresentando os sintomas da doença e não resistiu. No fim de semana, Varela faleceu quando ainda estava hospitalizado.
Coronel
O tenente-coronel Alves foi o primeiro policial militar que faleceu em decorrência da pandemia. Ele passou várias semanas hospitalizado e chegou a apresentar melhoras. Mas acabou falecendo no último dia 8.
Polícia Civil
Também vitimado pelo coronavírus, falaceu há duas semanas o delegado da Polícia Civil do Ceará e presidente da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol), Milton Castelo Filho. Ele havia sido internado em um hospital particular de Fortaleza com sintomas da doença ao retornar de uma viagem internacional.
(Blog do Fernando Ribeiro)
USP cria respirador feito em 2 horas e 15 vezes mais barato
Segundo estimativa o aparelho custará algo em torno de R$ 1 mil, bem mais barato que o ventilador mais em conta encontrado no mercado atualmente que custa cerca de R$ 15 mil, de acordo com a USP. O protótipo foi festado em pacientes do HC e projeto será enviado para aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O ventilador pulmonar emergencial criado por um grupo de engenheiros da Escola Politécnica (Poli) da USP para suprir a necessidade de respiradores durante a pandemia de coronavírus foi aprovado em testes técnicos e agora será enviado para aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os testes com humanos foram feitos com quatro pacientes nas dependências do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas (HC) da USP, entre os dias 17 e 19 de abril. Na avaliação dos técnicos, o respirador foi considerado aprovado em todos os modos de uso e não houve nenhum problema com os pacientes ventilados.
Além da pesquisa feita no HC, testes com animais e avaliações técnicas também comprovaram a eficiência do respirador, que pode ser fabricado em 2 horas e custa 15 vezes menos do que os aparelhos comerciais mais barato, segundo os pesquisadores.
O ensaio no HC foi feito de acordo com as orientações da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e sob a coordenação do professor José Otávio Auler Junior, da Faculdade de Medicina. Antes disso, em 13 e 14 de abril, o equipamento foi testado em animais, sob a orientação de professoras da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ).
O respirador Inspire foi desenvolvido pela equipe do professor da Poli, Raul González Lima. Além de ser produzido em até 2 horas, o equipamento tem custo vantajoso: enquanto os ventiladores convencionais custam, em média, R$ 15 mil, o valor do Inspire é de cerca de R$ 1 mil, de acordo com os pesquisadores envolvidos.
Para acelerar as avaliações técnicas, os engenheiros tiveram que improvisar. Uma bexiga de aniversário, feita de borracha, foi enchida de ar pelo respirador para verificar se o aparelho era capaz de controlar variáveis como pressão e vazão do oxigênio.
“O objetivo era ter medidas na frequência da respiração do paciente, para permitir a sincronização do fornecimento de oxigênio do aparelho com a frequência respiratória. Foram testadas várias frequências respiratórias, porque havia controle das variáveis, tais como pressão e vazão”, explica o professor Guenther Krieger Filho, coordenador do Laboratório de Diagnóstico Avançado de Combustão da Poli.
Via SobralPost
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