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quinta-feira, 8 de março de 2018

Boletim do Ministério da Saúde confirma 846 casos e 260 mortes por febre amarela


O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (7) os números atualizados de casos de febre amarela no país, conforme informações repassadas pelas secretarias estaduais de Saúde. Entre 1º de julho de 2017 e 6 de março de 2018, foram confirmados 846 casos da doença no país, que resultaram em 260 mortes. No mesmo período do ano anterior, de julho de 2016 a 6 de março de 2017, foram confirmados 597 casos e 190 óbitos.

Minas Gerais é o estado com o maior número de casos confirmados. Foram 384 no período, com 115 óbitos. São Paulo está em segundo, com 349 casos confirmados e 100 óbitos. Em terceiro está o estado do Rio de Janeiro, com 106 casos e 44 óbitos. Ao todo, 3.234 casos suspeitos foram notificados no país. Desses, 1.560 foram descartados e 828 ainda estão sendo investigados.

A febre amarela é uma doença sazonal, com maior número de casos no verão, e segundo o Ministério da Saúde, apesar de o número de casos no atual período de monitoramento ser superior à sazonalidade passada, a incidência da doença entre a população caiu. No período de monitoramento 2017/2018, até dia 6 de março, a incidência da febre amarela foi de 2,4 casos para cada 100 mil habitantes, enquanto na sazonalidade passada, 2016/2017, a incidência foi de 7 casos para cada 100 mil habitantes.

Segundo a pasta, “embora os casos do atual período de monitoramento tenham sido superiores à sazonalidade passada, o vírus da febre amarela hoje circula em regiões metropolitanas do país com maior contingente populacional, atingindo 32,5 milhões de pessoas que moram, inclusive, em áreas que nunca tiveram recomendação de vacina. Na sazonalidade passada, por exemplo, o surto atingiu uma população de 8,4 milhões de pessoas”, explicou o Ministério, por meio da assessoria de imprensa.

Fonte: Agência Brasil

"Vão ter de arcar com o preço de determinar minha prisão", diz Lula após STJ negar habeas corpus

O ex-presidente Lula (PT) classificou o julgamento que negou o habeas corpus preventivo, no Superior Tribunal de Justiça, de "encenação". Segundo ele, condenação o tornaria “um preso político”.

“Terão de arcar com a responsabilidade de ter a pessoa que foi o melhor presidente do Brasil, a pessoa que lidera todas as pesquisas de opinião pública, qualquer uma, que seja feita por inimigo ou amigo, vão ter de arcar com o preço de determinar minha prisão”, disse em vídeo publicado nesta terça-feira, 6.

Ontem, o STJ negou, por unanimidade, a concessão do pedido que poderia impedir que o ex-presidente fosse preso, no âmbito da Operação Lava Jato.
Agora, a decisão está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF). Caso o Supremo também negue, Lula poderá ser preso após julgamento dos embargos no Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4).

O ex-presidente mantém o discurso de que o processo transcorre centrado em uma perseguição política e sem provas legais. “Porque se não provarem um real, um dólar na minha conta que não seja meu, terei de ser considerado preso político”, afirmou.

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