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segunda-feira, 5 de março de 2018

Acidentes de trânsito custam R$ 3,1 bilhões ao Ceará por ano

O trânsito leva a óbito, em média, mais de 2,2 mil pessoas por ano no Ceará, uma a cada quatro horas, e deixa outras 11 mil feridas, com lesões graves ou invalidez permanente. A informação é do Diário do Nordeste.
Os custos, que chegam a pouco mais de R$ 3.1 bilhões anuais, de acordo com estimativas do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), vão além das perdas, traumas causados às vítimas e familiares, não passíveis de mensuração monetária, e representam elevados custos para os cofres públicos, crescente demanda de leitos hospitalares, no tratamento e recuperação da vítima, indenizações, processos judiciais, previdenciários ou danos à propriedade de terceiros e vias da cidade. 

O estudo, com dados referentes a 2015, leva em conta os gastos per capita. Nesse caso, o Estado desembolsou R$ 251,22 por vítima, o segundo do Nordeste. O Piauí é o primeiro, com R$ 495, 23 por pessoa. Em 2008, o Ceará já gastava R$ 1.5 bilhão.

No Brasil, os recursos despendidos com acidentes de trânsito chegam a R$ 45 bilhões/ano somente computados os que ocorrem nas rodovias. O que daria, em comparação feita pelo ONSV, para construir 28 mil escolas a um custo de R$ 2 milhões cada unidade, assim cada Estado poderia receber 1.037 escolas. Ou seria possível construir 1.8 mil novos hospitais custando R$ 30 milhões cada, sendo 66 hospitais novos para cada Estado, incluindo o Distrito Federal.

Cantora Zizi Possi abre o coração e fala de sua luta contra a depressão: “Fundo do poço”

Zizi Possi transforma luta contra a depressão em arte.

Na noite desse último sábado, 3, a cantora Zizi Possi voltou a abrir o coração ao falar do período em que enfrentou uma depressão profunda. No “Altas Horas”, a artista afirmou que chegou “ao fundo do posso”.

“Tem a ver com emoções não ditas. Eu vivi muito tempo com uma depressão muito profunda. Eu não tinha vontade de falar, vontade de ver ninguém, fazer nada”, disse Zizi no programa global.

A cantora, então, resolveu se aliar ao airmão, o diretor teatral José Possi Neto, e os dois elaboraram um espetáculo em conjunto. Na peça, Zizi ressignificou os anos de dor que enfrentou.

“Meu irmão, José Possi Neto, começou a ficar super preocupado comigo. Me perguntou se eu estava lendo alguma coisa e eu disse que sim, que estava lendo Nietzsche (Friedrich Nietzsche, filósofo alemão). Ele se apavorou e achou que eu fosse me suicidar”, disse.

“Ele leu uns textos meus e, para minha surpresa, ele não me esculhambou. Ele gostou muito e veio na cabeça dele como um roteiro. O nome do espetáculo é “A Flor da Pele”, e retrata o caminho de se estar no fundo de um poço, sem chances de sair. Você está lá e tem que sair e se enxergar e se limpar e se elaborar. Não tem como deixar de fazer isso”. continuou.

Segundo Zizi, o espetáculo marcou um novo rumo em sua vida. “Ele retrata como a arte é redentora, como ajuda a transpor esses limites e a gente se enxergar, enxergar o mundo de uma outra maneira e enxergar as dificuldades como não males necessários, mas também como bem-vindas”, finalizou.

A “Flor da Pele” esteve em cartaz em 2017 e deve retornar aos palcos neste ano.

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